COIMBRA E A SAÚDE – Uma petição com êxito
A Petição Pública para REVERTER A FUSÃO E DEVOLVER A AUTONOMIA AO HOSPITAL DOS COVÕES foi aprovada, por unanimidade, pela Comissão Parlamentar de Saúde, que deu “total razão” aos peticionários.
Coimbra, a saúde e a AR estão de parabéns. Urge pressionar
agora o Governo para que se concretize a reversão que teve no atual executivo
camarário (PS/PCP) a permanente oposição à fusão que a Troika impôs, negociada entre
Eduardo Catroga e Teixeira dos Santos, depois do chumbo do PEC IV, sem prejuízo
de serviços cuja duplicação não se justificar.
O Governo de Passos Coelho não se poupou a esforços para
desmantelar o CHC, e teve no Conselho de Administração do CHUC o instrumento do
seu entusiasmo para ir além da Troika.
Se há uma acusação que não merece o atual edil, Manuel
Machado, é a de responsável ou, sequer, cúmplice do atentado que representou a
fusão e estrangulamento do Hospital dos Covões, muito menos, feita por
apoiantes do ex-bastonário e atual professor da Fac. de Medicina de Coimbra.
Sempre se bateu, e continua a bater, pela reversão da medida
lesiva que fez perder uma excelente escola médica que formou médicos distintos,
que estão espalhados por todo o país, perante a animosidade dos catedráticos da
Fac. de Medicina.
Aliás, seria interessante saber como se comportou em relação
à fusão o ex-Bastonário e, agora, como docente, o Prof. Dr. Manuel Silva,
candidato contra o PSD, de onde saiu há 4 anos, para regressar pela mão de Rui
Rio a satisfazer a sua vocação autárquica.
Basta ler, no seu programa de 7 partidos, o destino que reserva
ao Hospital dos Covões.
Dos 12 anos do Dr. Carlos Encarnação, coligação de 3
partidos, ficou-nos a substituição das placas toponímicas da Ponte Europa pelas
de Rainha Santa. Se o líder dos 7 partidos ganhasse a Câmara teríamos a
substituição do nome da Rua Ferreira Borges pelo de São João Paulo II ou Santo
António. É por isso que em Coimbra o PSD não recorda o tempo de Carlos
Encarnação à frente da edilidade.
A memória é curta, como se vê também pela tendência
eleitoral da Figueira da Foz onde a taxa de ligação da água (grátis em Coimbra)
passou a custar quase 100 € e o precioso líquido atinge preços exorbitantes
depois da privação por Santana Lopes.
Importante é cumprir a decisão da Comissão Parlamentar de
Saúde e obter do Plenário da AR a mesma unanimidade. Depois será já o OE-2022 a
integrar os custos inerentes à decisão, antes da aprovação, não depois, quando
os aumentos de despesa na vigência do OE aprovado são inconstitucionais.
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