O PR, o cardeal Clemente e os bispos que encobrem crimes
– O cardeal de Lisboa disse que só havia dois partidos (CDS e Chega) com doutrina de acordo com a da Igreja católica (2019) e, numa pulsão censória, tinha considerado, já em 2015, «conquistas irrecusáveis […] o direito à vida, à liberdade e ‘à responsabilidade de expressão’ […]», transformando a liberdade em responsabilidade, num lapso freudiano. (Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa – Fonte: DN, 12-01-2015, pág. 14).
Marcelo, depois de ter dito e reincidido o que pensava da
pedofilia eclesiástica e de tentar branquear a ocultação do crime público pelos
bispos a quem beijou a mão, face ao descrédito que o atingiu, criou um facto
novo e fez esquecer o drama de crianças que a violação destruiu, moral e
psicologicamente e levam a vida a sangrar por dentro.
Raramente um crime tão grave desapareceu tão rapidamente da
comunicação social e, em vez de denúncias das vítimas, aparece o PR a falar do
que não lhe diz respeito, já refeito do mal que fez a uma investigação em
curso.
Do bispo Ximenes Belo ignora-se o paradeiro, as denúncias de
violações pias pararam, e, das investigações, nem o órgão oficioso do M.P. diz
se continuam.
O que é preciso é um criador de factos para embrutecer a
malta.
Comentários