Devemos respeitar as tradições? – A mulher e as religiões
Que demência misógina levou os patriarcas tribais da Idade do Bronze a impor a metade da Humanidade a subalternidade que castigou a mulher durante milénios e que, 75 anos depois da Declaração Universal dos Direitos Humanos, ainda persiste?
Não lhes ocorreu que ninguém é livre se alguém for escravo?
O que surpreende é a condescendência com a alegada vontade divina, a manutenção de preconceitos que levaram a infelicidade e indizível sofrimento às mulheres, como se os algozes não fossem filhos, irmãos, pais e avós das vítimas que querem perpetuar.
O mais implacável dos monoteísmos é o paradigma do despotismo e do desprezo contra quem dá aos homens a vida e o amor, e lhes garante a eternização do ignóbil privilégio.
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