Kosovo: duas palavras

Terá sido em tempos uma terra de paz e harmonia entre povos. Há pouco devastada por uma guerra impiedosa, um dos genocídios do século XX pelo qual Milosevic está a ser julgado em Haia.
Controlado e organizado desde há cerca de 6 anos pelas Nações Unidas, o povo kosovar procura agora os caminhos da independência e do desenvolvimento. Com mais de 90% de etnia albanesa e de religião muçulmana, o seu Parlamento pronunciou-se claramente pela opção de um Estado soberano.
Fica apenas o testemunho de um povo orgulhoso, com pessoas com vontade de construir um futuro melhor, que sonha com a Europa, a que se habituou depois de tantos anos a usar o Euro.

Boa sorte a Martti Ahtisaari, mediador internacional das negociações em curso.
Boa sorte povo Kosovar.
Do destino destes mais de 2 milhões de pessoas, depende a sorte dos Balcãs e da paz e prosperidade na Europa.

Comentários

el s (pc) disse…
Correcção: Não existe nenhum povo kosovar, e se existe um povo lá é parte do povo Albanês a viver no Kosovo.
A indepedência do Kosovo é a criação de um segundo problema a ser resolvido mais tarde ou mais cedo (a Moldavia é o outro). São ambos bocados de territórios habitados maioritariamente por pessoas cuja afinidade se encontra com as pessoas do território vizinho.
Era melhor resolver estes dois problemas já, antes que sejam resolvidos por outras guerras. Dar-khe a independência agora é adiar o problema.
andrepereira disse…
A junção à Albânia é uma hipótese fora da mesa das negociações.
Por outro lado, embora os kosovares falem bastante na divisão dos albaneses entre 4 "países" (Albânia, Bósnia, Macedónia e Kosovo), também não parecem muito desejosos de se unirem à pátria-mãe (a Albânia).
Anónimo disse…
o kosovo é fixe
el s (pc) disse…
Eu sei que não é hipótese pq senão começavamos a falar da grande Albânia, grande Sérvia, grande Crácia, grande guerra nos balcãs...
Mas se não começarmos a juntar estes países eles entrarão em guerra.Logo penso que em vez de discutirmos a adesão da Turquia seria mais saúdavel começarmos a pensar em fazer os Balcãs parte da UE, pois não nasceu esta para evitar conflitos do tipo daqueles que se vivem hoje nessa área?
Anónimo disse…
Apoiado.
Estados dos balcãs na UE o mais depressa possível! Viva a paz! Viva a Europa!

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