Jaime Neves – general de caserna (2)
Por
E - Pá
JAIME NEVES
Mais um eloquente caso de inculcação histórica.
A "promoção" do ex-coronel Jaime Neves, a "intromissão" do ditador Oliveira Salazar nas comemorações do 25 de Abril de Santa Comba Dão, a "canonização" do beato Nuno, são diversas faces da mesma moeda...
As forças reaccionárias e obscurantistas esperam o tempo que for preciso, até surgir a oportunidade para, "torcer", "espremer" e (re)escrever a História. Oportunidade que não poupam...
Qualquer força retrógrada, imobilista, que sobrevive remando contra os ventos da História - desde a trauliteira à mais erudita - tem este secreto e oculto desígnio.
Em, Coimbra, pretensa e pretensiosa cidade da Ciência, da Saúde, da Cultura, do Metro, etc., mas na realidade estagnada no tempo, tem uma Universidade (logo uma sede de um saber universal) que remonta aos tempos medievos.
Quando visitamos a Sala dos Capelos vemos como é possível "inculcar" a história.
Esta sala reservada para os grandes Actos da Universidade, começou a ser construída em 1639, ainda Filipe IV de Espanha (III de Portugal), reinava por cá.
Esta majestosa sala tem uma extensa galeria dos Reis de Portugal.
Não consta lá nenhum dos Filipes.
Um exemplo de como uma instituição dedicada ao Saber caiu na tentação da inculcação histórica.
As forças retrógradas e imobilistas - que sempre existiram ao longo do nosso percurso histórico português, apesar do Iluminismo - desejam (sonham) exercer um direito que julgam inalienável: fazer entrar ou excluir da História, quem lhe aprouver. "Assaltaram" a história.
Em termos policiais, actuais, seria um acto de historyjacking...
Jaime Neves é o último passo de inculcação histórica do movimento 25 de Abril, quando homens como Salgueiro Maia e Melo Antunes, só para citar 2 dos muitos, da lei da morte se libertaram...
como coronéis!
E, ao que se sabe, urinavam como todos os demais homens do 25 de Abril: - isto é, de pé... e não transidos de medo, pelas pernas abaixo!
E - Pá
JAIME NEVES
Mais um eloquente caso de inculcação histórica.
A "promoção" do ex-coronel Jaime Neves, a "intromissão" do ditador Oliveira Salazar nas comemorações do 25 de Abril de Santa Comba Dão, a "canonização" do beato Nuno, são diversas faces da mesma moeda...
As forças reaccionárias e obscurantistas esperam o tempo que for preciso, até surgir a oportunidade para, "torcer", "espremer" e (re)escrever a História. Oportunidade que não poupam...
Qualquer força retrógrada, imobilista, que sobrevive remando contra os ventos da História - desde a trauliteira à mais erudita - tem este secreto e oculto desígnio.
Em, Coimbra, pretensa e pretensiosa cidade da Ciência, da Saúde, da Cultura, do Metro, etc., mas na realidade estagnada no tempo, tem uma Universidade (logo uma sede de um saber universal) que remonta aos tempos medievos.
Quando visitamos a Sala dos Capelos vemos como é possível "inculcar" a história.
Esta sala reservada para os grandes Actos da Universidade, começou a ser construída em 1639, ainda Filipe IV de Espanha (III de Portugal), reinava por cá.
Esta majestosa sala tem uma extensa galeria dos Reis de Portugal.
Não consta lá nenhum dos Filipes.
Um exemplo de como uma instituição dedicada ao Saber caiu na tentação da inculcação histórica.
As forças retrógradas e imobilistas - que sempre existiram ao longo do nosso percurso histórico português, apesar do Iluminismo - desejam (sonham) exercer um direito que julgam inalienável: fazer entrar ou excluir da História, quem lhe aprouver. "Assaltaram" a história.
Em termos policiais, actuais, seria um acto de historyjacking...
Jaime Neves é o último passo de inculcação histórica do movimento 25 de Abril, quando homens como Salgueiro Maia e Melo Antunes, só para citar 2 dos muitos, da lei da morte se libertaram...
como coronéis!
E, ao que se sabe, urinavam como todos os demais homens do 25 de Abril: - isto é, de pé... e não transidos de medo, pelas pernas abaixo!
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