Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Do PSD resta a sigla e, a continuar neste caminho, a conseuqente dissolução da individualidade política, resistirá por pouco tempo.
Ficarão, residuais, os grupos de interesses, neste momento, gravemente perturbados pela crise, onde vigorará, o "salve-se quem puder".
Portanto, corremos o risco de um partido exangue, exausto, esgotado e esvaziado, nem conseguir congregar forças para protagonizar nova uma versão actualizada da " noite das facas longas". Já teve muitas!
Paulo Rangel candidato à Europa, mas um PSD sem ninguém para o substituir na chefia da bancada paralamentar...
A confusão política, institucionalizada, sob o olhar seráfico de MFL (porque não usou "aqueles" óculos no cartaz?).
Rui Rio sorri...
Mais tarde, Marcelo comentará...!