Ramalho Eanes
Faz pena ver um honesto ex-presidente ressentido com Abril.
Trocou a fidelidade aos camaradas, a quem deve as estrelas de general e a presidência da República, por uma vida pia ao serviço do Opus Dei.
Trocou a fidelidade aos camaradas, a quem deve as estrelas de general e a presidência da República, por uma vida pia ao serviço do Opus Dei.
Comentários
A sua intervenção na vida política portuguesa é cada vez mais desvalorizada por estar condicionada pelos sectores mais retrógrados da ICAR - a Opus Dei.
A Igreja sempre se manteve ao largo e relativamente distante do carácter eminentemente popular e laico do 25 de Abril.
Aproveitou a liberdade conquistada em proveito próprio tentando, mais uma vez, como no Estado Novo, interferir nos assuntos públicos.
Essas tentativas,nem sempre lhe correram bem...
A nova situação política e a evolução social e cultural não lhe trouxe a desejada expansão. Antes, pelo contrário.
Felizmente que, paulatinamente, a separação do Estado da Igreja vai sendo consumada e começam-se a ver alguns resultados.
Hoje, a notícia de 1ª página do Público traz como manchete a constatação do cardeal patriarca:
- O ESTADO LIGA "POUCO" À CANONIZAÇÃO DE S. NUNO...Assim seja!