António Guterres e a ONU - Posse do segundo mandato
A recondução do sec.-geral, com o voto favorável e unânime dos 193 Estados membros, foi o voto de confiança e a homenagem justa ao denodado defensor da paz e dos direitos humanos no mais alto cargo mundial alguma vez atingido por um português.
Guterres é em Portugal uma referência ética da 2.ª República
e, no mundo, a esperança possível que um homem singular e cidadão de exceção
pode inspirar.
Com desafios ciclópicos, magistralmente inscritos no
discurso de hoje, com a vontade e a determinação demonstradas, e que o mundo
lhe reconhece, espera-se de Guterres a independência que mostrou no primeiro
mandato e a possibilidade de suscitar apoios generalizados sem a permanente ameaça
do anterior PR dos EUA.
O sucesso de Guterres no seu segundo e consensual mandato
não é apenas o desejo dos compatriotas, é a esperança que ora renasce, num
Planeta conturbado, com o humanista culto e generoso que está ao leme da ONU.
Mais do que o júbilo do compatriota é a homenagem ao homem
cuja dimensão excede o país de origem que aqui deixo nestas breves palavras de louvor.
Felicidades, António Guterres, benemérito da Humanidade!
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