António Guterres e a ONU - Posse do segundo mandato


A recondução do sec.-geral, com o voto favorável e unânime dos 193 Estados membros, foi o voto de confiança e a homenagem justa ao denodado defensor da paz e dos direitos humanos no mais alto cargo mundial alguma vez atingido por um português.

Guterres é em Portugal uma referência ética da 2.ª República e, no mundo, a esperança possível que um homem singular e cidadão de exceção pode inspirar.

Com desafios ciclópicos, magistralmente inscritos no discurso de hoje, com a vontade e a determinação demonstradas, e que o mundo lhe reconhece, espera-se de Guterres a independência que mostrou no primeiro mandato e a possibilidade de suscitar apoios generalizados sem a permanente ameaça do anterior PR dos EUA.

O sucesso de Guterres no seu segundo e consensual mandato não é apenas o desejo dos compatriotas, é a esperança que ora renasce, num Planeta conturbado, com o humanista culto e generoso que está ao leme da ONU.

Mais do que o júbilo do compatriota é a homenagem ao homem cuja dimensão excede o país de origem que aqui deixo nestas breves palavras de louvor.

Felicidades, António Guterres, benemérito da Humanidade!

Comentários

jose amador disse…
Que exagero. Amigos com conta peso e medida.
José Amador:

É o que eu penso.
jose amador disse…
Respeito e nao divide. Lembro,entre outras,a cama que fez ao Samhain quando perdeu as eleicoes, a pouca disponibilidade para o apoiar para a camara de Lisboa e para Presidente.
Também respeito a sua opinião, JA.
Monteiro disse…
Vi Guterres e honra lhe seja feita por isso, ter tido a coragem, num ambiente hostil, de elogiar a China no combate que tem feito à fome e à pobreza o que deixou Fareed Zakaria no programa GPS de boca aberta e a voltar a repetir a mesma questão como quem não tivesse acreditado no que tinha ouvido da boca de Guterres.

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