O padre e o André Ventura
A confirmarem-se as suspeitas de pedofilia do padre Mário Rui Pedras, pároco da igreja de São Nicolau, Baixa de Lisboa, confessor e diretor espiritual de André Ventura, não se vê razão para deixar em abstinência sacramental o penitente antes do julgamento.
A presunção de inocência mantem-se para o padre e a alma do confessado
não devia ficar sem aconchego pio, tanto mais que a idade do ungido impede o crime
de que é acusado confessor.
Encharcado em sacramentos, batismo, confirmação, eucaristia
e penitência, dose cavalar única, rumou ao Seminário de Penafirme aos 14 anos. Que
manhãs submersas o terão aflito ali para que em 6 de dezembro de 2019, apresentasse
na AR o projeto de lei para a agravação de penas em crimes de abuso sexual de
menores, incluindo a implementação da castração química? Mário Rui Pedras foi o
padre que o aliciou aos 14 anos, e, ao que se sabe, só para os sacramentos e
para o seminário.
A devoção do pio da madraça de Passos Coelho não pode ficar
sem direção espiritual e, na sua idade, já não corre perigo de abusadores de
crianças.
Há na foto o êxtase de quem pensa na Senhora de Fátima e não na fruição da mão que lhe aconchega o braço.
Comentários
De certeza que André Ventura não sabia de nada: Quem vê caras, não vê corações. Bruxos não somos, para adivinhar quem é criminoso ou não é, se não houver investigação policial. Logo, enquanto não a houver, o líder do CHEGA nem ninguém sabe, que padres o fizeram, ou não. Deus odeia hipocrisia e não se agrada de ver o justo, pagar pelo pecador. Não se aproveitem de pecados alheios para julgar pessoas injustamente.