O que se aprende…
Ontem, a Nato, somos todos Nato, levou a paz à Finlândia e iniciou a desfinlandização, humilhando a Rússia. A saga do navio de guerra Mondego continuou e, enquanto se discutia a paragem do Mondego por falta de bombas de combustível no alto mar, a TAP cercou o Governo com a excelente ajuda dos deputados do PS aos partidos da oposição, dispensando o PR.
Ontem, na Ucrânia, continuaram os combates entre a Rússia e
a Nato com o sofrimento dos ucranianos e, em Lisboa, Moedas mostrou-se ao País
com o edil de Kiev, já sem precisar do colo de Marcelo.
Enquanto o ambiente de catástrofe cerca o Governo, sem necessidade
de incêndios para, na altura devida, incinerarem o próximo MAI cuja demissão
será pedida na TV por Marcelo – O PR, já se aceita Montenegro, de braço dado
com Ventura, a resolver todas as greves, a respeitar todos os funcionários
públicos, reformados, maquinistas, polícias, bombeiros, senhorios, reformados, inquilinos,
trabalhadores rurais e patronato.
Enquanto, desolado, aguardo a direita + a extrema-direita,
para cuja vinda parece haver consenso generalizado e empenhado, vou procurando agrupar
crónicas avulsas e textos dispersos para o livro que entregarei ao editor antes
de regressar à defesa da democracia e ao combate contra a direita que prefere
Montenegro a Rui Rio, a mesma que preferiu Cavaco a Freitas do Amaral.
Ontem, depois de publicar uma carta imaginária ao pintor
Juan Miró, texto que incluirei no referido livro, resolvi substituir a foto da
minha página do Facebook por uma de há 2 ou 3 anos, a mais recente que possuo, tirada
na Biblioteca Eduardo Lourenço, Guarda, e que encontrei na NET.
Não adivinhava que, na substituição do daguerreótipo por um
novo avatar, o algoritmo do Facebook disparasse a boa nova ‘urbi e orbi’. Preparava-me
para continuar a tarefa que me impusera, quando começaram os amigos a disparar
comentários à foto como se fosse algo de interessante ou merecedor de comentários.
Enfim, são comentários que hoje li devotadamente e ora
agradeço, com a estupefação de Cavaco a admirar um quadro de Miró.
Não posso deixar de agradecer igualmente aos que aproveitaram
para me felicitar pelo aniversário, ocorrido há meses, me diagnosticaram
excelente saúde, sem conhecerem as análises, ou desejaram santa Páscoa, sem que
o adjetivo seja consentâneo com a minha filosofia de vida. Obrigado, pois, a
todas e a todos, como ora se diz.
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