A Justiça na campanha eleitoral

 

A Procuradora Geral da República ainda não se demitiu nem foi demitida

Se Miguel Albuquerque tivesse uma postura ética aproximada à de António Costa já se teria demitido para preservar a sua imagem, a do PSD e a do Governo Regional, mas é mais parecido com o PR e a PGR.

Dito isto, não posso deixar de verberar a indignidade de quem avisou os jornalistas para viajaram até ao o Funchal e presenciarem a abertura do circo que a Justiça oferece nas suas investigações aos políticos.

A forma e a rapidez do líder fascista a pronunciar-se causa as maiores suspeitas sobre as informações privilegiadas que parece ter. É o beneficiário do espetáculo degradante.  

No dia do 8.º aniversário da eleição de Marcelo para PR esta é a prenda que recebe pela forma como contribuiu para a erosão da democracia. Ele não deixou de intrigar, mas já não tem o monopólio.

A PGR continua muda sobre mais uma investigação que tinha os jornalistas à espera, e não se demite, não é responsável por coisa nenhuma nem tem a noção de que enterra a democracia.

Marcelo nunca deixou de intrigar, mas perdeu o monopólio. A democracia não pode ter nos órgãos superiores do Estado que a não defende.

Não somos um país que possa perder o contributo de cidadãos com a dimensão ética e a capacidade governativa de António Costa, Rui Rio ou Duarte Cordeiro.

Parece que é a altura de dizer: Basta! Na Alemanha o povo saiu à rua.


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