AD – A Convenção de hoje
No albergue espanhol da nova AD calaram o fadista tóxico e deram voz a cadáveres mal enterrados.
Paulo Portas foi o tribuno que emergiu para empalidecer líderes
sem carisma. Poucos se recordam já do ministro da Defesa que quis as Forças
Armadas a invadir o Iraque e teve de se contentar com o barco de guerra que
deslocou para a Figueira da Foz a combater a pílula abortiva. Paulo Portas foi
o fogo de artifício de um arraial sem chama.
No combate à esquerda nada disseram diferente de Salazar e contra
Pedro Nuno Santos nada que não tenham dito contra Salgada Zenha, Lurdes Pintasilgo,
Jorge Sampaio ou António Costa.
Conseguiram, contra todas as evidências, convencer muitos portugueses
de que o País empobreceu nos últimos oito anos, e insistem no perigo de um
Governo igual ao do PS com apoio do BE e PCP. Para desgraça desta coligação,
sem votos de dois partidos, os portugueses guardam boa imagem desse governo que
nem Marcelo conseguiu destruir.
Com o mercado de inverno a assegurar transferências para o
partido fascista e o PR a ser cada vez mais tóxico, desenha-se mais uma derrota
da direita democrática.
Esta direita que hesita entre o populismo e a herança de Sá
Carneiro, Freitas do Amaral e Ribeiro Telles aparece com Montenegro e Nuno Melo
no papel de coveiros e com um fadista pouco recomendável sem direito a retrato.
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