UE: chegou a hora da verdade? …
A Espanha e a Itália sofreram, nos últimos dias, um fortíssimo ataque dos investidores (especuladores), fazendo disparar os juros da dívida externa cujo prémio de risco da dívida ultrapassou, hoje, a barreira dos 400 pontos. link
As recentes medidas do Conselho Europeu de 21 de Julho não “acalmaram” os mercados que prosseguiram indiferentes a onda de especulação.
Poucos caminhos restam à Europa. Um deles será aproveitar a debilidade de situação norte-americana e emitir – pelo menos em circunstâncias especiais – obrigações europeias (eurobonds) tornando o euro numa moeda de referência, autónoma, i. e., deixando de estar exposta ao dólar.
Outra vantagem dos eurobonds seria o financiamento do conjunto dos países europeus. Acabariam as crises de liquidez e, a longo prazo, possibilitariam o verdadeiro resgate de países como Portugal (ou a Grécia) ameaçados de afundar-se progressivamente de auxilio em auxílio até ao dia do incumprimento.
Só que esta medida de fundo penalizaria – nos tempos mais imediatos – países como a Alemanha embora, a médio prazo, possa alterar todo o quadro de investimento na Europa (especialmente na EuroZona), atraindo investidores a baixo custo.
As recentes medidas do Conselho Europeu de 21 de Julho não “acalmaram” os mercados que prosseguiram indiferentes a onda de especulação.
Poucos caminhos restam à Europa. Um deles será aproveitar a debilidade de situação norte-americana e emitir – pelo menos em circunstâncias especiais – obrigações europeias (eurobonds) tornando o euro numa moeda de referência, autónoma, i. e., deixando de estar exposta ao dólar.
Outra vantagem dos eurobonds seria o financiamento do conjunto dos países europeus. Acabariam as crises de liquidez e, a longo prazo, possibilitariam o verdadeiro resgate de países como Portugal (ou a Grécia) ameaçados de afundar-se progressivamente de auxilio em auxílio até ao dia do incumprimento.
Só que esta medida de fundo penalizaria – nos tempos mais imediatos – países como a Alemanha embora, a médio prazo, possa alterar todo o quadro de investimento na Europa (especialmente na EuroZona), atraindo investidores a baixo custo.
As eleições gerais germânicas, marcadas para 2013, estreitam e condicionam - mais uma vez - a margem de manobra política do Conselho Europeu.
Mas todos (europeus) já percebemos que não vamos lá com medidas feitas à pressão para acudir, em cima da hora, a fogos (a Grécia é um bom exemplo desta situação).
A Europa necessita de dirigentes políticos à altura das difíceis circunstâncias que a assolam e capazes de tomar medidas de fundo que partindo de uma harmonização do euro sejam capazes de “regular” (efectivamente) os mercados... Sem "isso", nada feito!
Mas todos (europeus) já percebemos que não vamos lá com medidas feitas à pressão para acudir, em cima da hora, a fogos (a Grécia é um bom exemplo desta situação).
A Europa necessita de dirigentes políticos à altura das difíceis circunstâncias que a assolam e capazes de tomar medidas de fundo que partindo de uma harmonização do euro sejam capazes de “regular” (efectivamente) os mercados... Sem "isso", nada feito!
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