A crise arrasta para fora das bancas o jornal PÚBLICO (espanhol)….
O jornal PÚBLICO (es) surgiu nas bancas espanholas a 26 de Setembro de 2007 como um periódico: “progresista, de izquierdas y popular”.
Um jornal com uma linha editorial social democrata que desaparece das bancas dos quiosques (continuará na versão digital) vitima de vários erros mas a que não é indiferente a crise financeira espanhola nomeadamente uma abrupta queda de investimentos publicitários e a diminuição da tiragem diária (87.000 exemplares diários).
Trata-se, também, de mais um curto episódio sobre a controvérsia do papel da Internet na divulgação da informação e sobre eventuais efeitos colaterais na imprensa (escrita).
Mas o desaparecimento do PÚBLICO – apesar de só ter estado nas bancas durante 4 anos - cria um espaço vazio na imprensa espanhola num momento particular. Quando os direitos sociais estão a ser duramente atacados pelo Governo de Rajoy.
Trata-se da morte de um periódico jovem. O que torna o inevitável (financeiramente) acontecimento ainda mais doloroso. Um órgão promissor que sempre se mostrou empenhado em cultivar a liberdade de expressão, promover o debate político e trabalhar por uma informação rigorosa, clara e independente (do poder político e económico).
Espanha está confrontada com graves dificuldades económicas, financeiras e sociais como afirmam em comunicado os trabalhadores deste jornal link. A partir de hoje viverá também mais empobrecida no largo espectro onde se digladia – todos os dias – a liberdade de expressão face às manipulações, à mentira, à corrupção e a todo o tipo de abusos que empestam a democracia.
A crise "sistémica" que por aí se desenvolve e assenta arraiais atinge duramente a Imprensa. Segundo a FAPE (Federação das Associações de Jornalistas de Espanha) o sector dos media perdeu cerca de 5000 postos de trabalho desde Novembro de 2008.
Um jornal com uma linha editorial social democrata que desaparece das bancas dos quiosques (continuará na versão digital) vitima de vários erros mas a que não é indiferente a crise financeira espanhola nomeadamente uma abrupta queda de investimentos publicitários e a diminuição da tiragem diária (87.000 exemplares diários).
Trata-se, também, de mais um curto episódio sobre a controvérsia do papel da Internet na divulgação da informação e sobre eventuais efeitos colaterais na imprensa (escrita).
Mas o desaparecimento do PÚBLICO – apesar de só ter estado nas bancas durante 4 anos - cria um espaço vazio na imprensa espanhola num momento particular. Quando os direitos sociais estão a ser duramente atacados pelo Governo de Rajoy.
Trata-se da morte de um periódico jovem. O que torna o inevitável (financeiramente) acontecimento ainda mais doloroso. Um órgão promissor que sempre se mostrou empenhado em cultivar a liberdade de expressão, promover o debate político e trabalhar por uma informação rigorosa, clara e independente (do poder político e económico).
Espanha está confrontada com graves dificuldades económicas, financeiras e sociais como afirmam em comunicado os trabalhadores deste jornal link. A partir de hoje viverá também mais empobrecida no largo espectro onde se digladia – todos os dias – a liberdade de expressão face às manipulações, à mentira, à corrupção e a todo o tipo de abusos que empestam a democracia.
A crise "sistémica" que por aí se desenvolve e assenta arraiais atinge duramente a Imprensa. Segundo a FAPE (Federação das Associações de Jornalistas de Espanha) o sector dos media perdeu cerca de 5000 postos de trabalho desde Novembro de 2008.
Esta crise não está circunscrita a Espanha. Em breve, teremos novidades por cá…
Comentários
de resto o jornalismo já foi chão
agora o pessoal quer é bloguismo
dá mais câncer e cataratas
agora demorar anos a lamber a tinta pra ter um?
assim é mais rápido
Por enquanto continua a dispôr da versão digital para poder continuar a destilar pesporrências...
E, deste modo, pode continuar a cultivar os mecanismos de indução de patologias degenerativas que - num quadro de avant-garde - atribui às novas versões tecnológicas.
Difícil será - como sugere o nick name - resolver, com os mecanismos da "fé", o problema da seca extrema.
Nem a questão da filiação sindical o socorre já que não foi anunciado qualquer pré-aviso de greve... e, caso fosse, já teriam sido ordenados serviços mínimos susceptíveis de inundar o País.
Sugeria que recuasse aos tempos tribais e deitasse mãos aos "sacrifícios" (nessa altura as filiações não contavam).
Podia, por exemplo, começar pelos animais com "cristas"...ou pelos que dão "passos"... nas "relvas".
Talvez comovesse o anti-ciclone que assentou arraiais nos Açores...a libertar chuva.