Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
o governo não são mil e tal cabecilhas políticos
o governo são 800 mil trabalhadores
que asseguram aos restantes 9 milhões que estão fora da máquina púbica
um nível de vida assaz reduzido
e o paraquato e o paratião serviam para matar a fome no Alentejo
(ao hospital de évora chegavam 3 tentativas por semana e ia-se um com sucesso depois de três ou 4 semanas de internamento assim tinha sido por causas naturais
(os registos tão lá valha-nos S.João Rodrigues o padroeiro do sulfato d'alumínio...(o médico escritor que foi condenado por matar uma batelada de hemodialisados
(nesses bons tempos cada um custava apenas 120 contos mensais
por ajuste directo...
mas nem chegou ainda a mais ou menos mal
há tanto pombo gordinho
pombinho com arroz
ou gato à caçador uma delícia
(em grândola serviam muito, depois veio a concorrência dos chinocas...
ou em notas de 500 contos?