A "pegada" energética deste Governo...
Nada escapa à desenfreada senda neoliberal deste Governo. Não há sectores estratégicos, nem sensíveis. A energia, para os actuais governantes é uma coisa de somenos importância assim como a venda de chocolates. O mesmo com a mobilidade dos cidadãos e a política de transportes públicos.
O desplante visível face a uma selvática liberalização que atingirá tudo e todos – embora seja nebuloso em relação aos grandes consumidores industriais – deste Governo, deverá levá-lo aparecer na praça pública a falar em concorrência (num mercado absolutamente atípico e na prática monopolista) e em questões de competitividade onde esquecerá do preço da energia no custo final da produção (mas perenemente obcecado pela diminuição do custo do trabalho...).
Finalmente, nos 2 decretos aprovados hoje, como vai sendo rotina, o Governo assume o seu política “assistencialista” prevendo “mecanismos de salvaguarda dos clientes finais economicamente vulneráveis…”link
Em 2013 – como tem sido anunciado - não existe nenhuma certeza de regressarmos aos mercados. De certo e seguro é o regresso (retrocesso) à caótica situação da existência de uma classe média residual, anémica e alienada. E o fosso entre uns poucos (cada vez) mais ricos e uma mole de deserdados e empobrecidos não deixará de “libertar” incontroláveis “energias sociais”, cujo violento desfecho é a trágica regra (histórica).
Comentários