Uma lição de soberania …
"El presidente del Gobierno, Mariano Rajoy, ha anunciado que el déficit público de España en 2012 bajará al 5,8% con respecto al Producto Interior Bruto. Se trata de un objetivo más suave y superior al 4,4% prometido por Zapatero a la Unión Europea.
"No he consultado a los líderes europeos y a la Comisión se lo contaré en abril. No tengo que hacerlo. Es una decisión soberana de España", ha advertido Rajoy a la finalización de la reunión del Eurogrupo..." link
Nem todos podemos dar-nos a estes “luxos”. O memorando de entendimento amarrou-nos pés e mãos e ficamos de joelhos perante a troika. O que nos faz – academicamente - regressar aos tempos do PEC IV (quando Passos Coelho decidiu ir ao pote). Salvaguardando que na altura do PEC IV – e de aqueles que já manifestavam interesse em governar com a “troika” – o País estava de joelhos perante os mercados. Tínhamos ultrapassado o mítico valor de 7% nos juros das obrigações do Tesouro. Essa a grande diferença.
A Espanha apesar de estar obrigada à tal “lei de ouro” só a aplicará quando for do interesse nacional. De resto, continua a financiar-se nos mercados.
"No he consultado a los líderes europeos y a la Comisión se lo contaré en abril. No tengo que hacerlo. Es una decisión soberana de España", ha advertido Rajoy a la finalización de la reunión del Eurogrupo..." link
Nem todos podemos dar-nos a estes “luxos”. O memorando de entendimento amarrou-nos pés e mãos e ficamos de joelhos perante a troika. O que nos faz – academicamente - regressar aos tempos do PEC IV (quando Passos Coelho decidiu ir ao pote). Salvaguardando que na altura do PEC IV – e de aqueles que já manifestavam interesse em governar com a “troika” – o País estava de joelhos perante os mercados. Tínhamos ultrapassado o mítico valor de 7% nos juros das obrigações do Tesouro. Essa a grande diferença.
A Espanha apesar de estar obrigada à tal “lei de ouro” só a aplicará quando for do interesse nacional. De resto, continua a financiar-se nos mercados.
Trágico – para a Esquerda europeia - é que esta lição de soberania seja dada pelo líder de um partido de Direita perante uma senhora Merkel inflexível que afirmou perante a decisão espanhola:“não fazer sentido flexibilizar o objectivo do défice”. link
Ironias da política europeia que mostram a fragilidade política e a deriva financeira, fiscal e orçamental da União. Será bom tomar nota desta atitude do Governo espanhol com o qual não tenho qualquer tipo de identidade. Tal facto não me impede de saudar este decidido e patriótico comportamento.
Vou ser um pouco auspicioso: Aznar não faria isto. Por pudor não faço sugestões sobre Passos Coelho.
Vou ser um pouco auspicioso: Aznar não faria isto. Por pudor não faço sugestões sobre Passos Coelho.
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