Parafraseando

Nesta época do fascismo islâmico, de opressão cruel da mulher e barbárie em todos os países onde o Islão é poder, há livres-pensadores, agnósticos, ateus, céticos e cristãos, certamente bem-intencionados, que explicam que o Islamismo não é isso.

Mas é.




Comentários

Jaime Santos disse…
Pergunto-lhe, Carlos Esperança, o que tem David Munir que ver com os talibãs? Essa falácia de crer que alguém é 'guilty by association' não é digna de um ateu racionalista...

Nada sei do que faziam respectivamente cristãos e muçulmanos no tempo das cruzadas.

Mas sei a que leva esse raciocínio de que se és muçulmano és necessariamente talibã nos dias de hoje. Leva a que todos os muçulmanos que vivem connosco sintam que não podem permanecer aqui.

Assim sendo, vai fazer o quê? Desconvertê-los à força? Expulsá-los para lugares onde são oprimidos pelos ditos talibãs e quejandos?

É que essa é exactamente a lógica da Extrema-Direita. Não devemos intervir para salvar os muçulmanos decentes, mas também não os devemos receber porque eles não partilham dos nossos valores (que diabo, com ideias como essa que você agora profere nem nós partilhamos dos nossos próprios valores!) e nunca se sabe se lá pelo meio não há uns talibãs escondidos prontos a explodirem-se em cada esquina...

Ser-se tolerante e decente dá trabalho e implica um risco, pois claro...
Jaime Santos:

Eu gostaria apenas de ver um único regime islâmico ou um líder muçulmano a condenar a violência sobre as mulheres.

Nessa altura deixarei de ver o Islão como um perigo.
Jaime Santos disse…
Devemos olhar para o escândalo da pedofilia e as reticências da ICAR em agir contra ele como sinal de que todos os católicos estão dispostos a tolerar abusos sobre crianças (algo provavelmente ainda pior que os abusos sobre mulheres, muito embora seja difícil categorizar tais atos já que todas as vítimas merecem o nosso respeito)?

Parece-me que não. E, para parafrasear a Bíblia, enquanto houver um justo (o Deus do Génesis queria encontrar dez) eu não estarei disposto a olhar seja muçulmanos seja católicos como ameaça (na verdade a ICAR é a tradição religiosa a que pertenço, apesar da minha descrença).

Detesto estas comparações e estas tentativas de danar definitivamente as pessoas, que merecem o nosso respeito e solidariedade perante o abuso de fanáticos e que mais não servem uma Extrema-Direita que é acima de tudo hipócrita porque se diz cristã enquanto nega todos os grandes mandamentos do Evangelho. Aconselha-se a leitura de Lucas sobre o amor ao próximo e a leitura de Mateus sobre os hipócritas que penduravam as leis dos mantos...

A Europa que defende é simplesmente a Europa branca, muito embora os Paquistaneses a favor do Brexit também quisessem ver-se livres dos canalizadores polacos católicos.

Chamemos-lhe a Europa egoísta e xenófoba.

Podia ser simplesmente honesta e poupar-nos a falsa piedade. Até Hitler chegou a invocar a Providência Divina na luta contra o comunismo.

E se se refere à queixa apresentada contra Munir, que eu saiba ele não foi ainda condenado por nada e o principio da presunção da inocência aplica-se-lhe como a qualquer outro cidadão (de contrário os maçons merecem igualmente suspeição porque alguns usaram a atividade para fazer negócios).

Em segundo lugar, mesmo que seja verdade que agrediu a mulher, isso foi por é muçulmano ou simplesmente porque é um homem como tantos outros, cristãos, ateus, etc?

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