Má fé, malevolência e ingratidão

Para além das interpretações malévolas feitas à decisão de o PR, adiar as eleições de 16 para 30 de janeiro, apenas porque prejudica o líder do PSD, por quem não tem afeição, e beneficia um amigo que lhe disputa o cargo, há profunda ingratidão a quem se preocupa com as visitas ao Presépio e a ida à Missa do Galo, reconhecendo “a necessidade de não haver debates e campanha na quadra natalícia».

Esperava-se tamanha heresia de Belém?

Pode duvidar-se da afirmação de hoje ao JN, “Não fui sensível a razões partidárias”?

Que gente desalmada! Que falta de caridade para quem gosta de rezar o terço a nadar:   1 – «Rezo o Terço todos os dias»; 2 – «A figura mais importante a seguir a Cristo é Maria»; 3 – «Deus é para mim a razão de ser da vida». (Marcelo R. de Sousa, no ciclo de conversas sobre Deus, organizado pela Capela do Rato, em 4 de novembro de 2015).

Esqueceram a forma piedosa como o PR, para evitar a desolação da MAI, Constança Urbano, consternada com os incêndios de Pedrógão, procurou a sua demissão; o recurso ao diretor da PSP, Magina da Silva, na divulgação da conversa entre ambos, para livrar o ministro Cabrita do MAI; o perdão ao chefe da sua Casa Militar pela indiscrição da substituição combinada com o PM para substituir o CEMGA; e como evita ao país as surpresas desagradáveis, através do anúncio prévio por Marques Mendes.

Estes portugueses não percebem os bons sentimentos de Marcelo e hão de julgá-lo outro Cavaco como se as maneiras de um e outro se pudessem comparar, como se fosse igual o ruído da mastigação do bolo-rei!    

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