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A mostrar mensagens de março, 2024

Os meus tweets de hoje

1 – Marcelo foi no anterior governo provedor dos sindicatos, No próximo será provedor do seu governo, para ser tudo e o seu contrário. 2 – À guisa de cumprimento, porque hoje é dia de Páscoa para os católicos: Os dois últimos líderes mundiais progressistas são católicos: António Guterres, sec. Geral da ONU; Papa Francisco. (Carlos Esperança, ateu há 67 anos, sem recidivas). 3 – Pensamento do dia em forma de pergunta: Se o Conde d’Abranhos chegou a ministro da Marinha, por que razão Nuno Melo não podia chegar a ministro da Defesa?
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                                                                                                                                        Cartune de Varella
  Ética   n a Publicidade Por Onofre Varela Em 1974 saí de uma litogra f ia, onde era desenhador maquetista ( Designer , como passou a ser bonito dizer- se ), para ser criativo gráfico numa agência de  p ublicidade.  Era o concretizar de uma vontade que me acompanhava desde 1968 quando regressei da Guerra Colonial e não  consegui emprego na área.  Ao tempo , n o Porto, as agências de publicidade eram poucas, e só meia dúzia de anos depois pude concretizar o sonho profissional numa agência com sede em Lisboa  (a CM-Sistema) , que abriu uma sucursal no Porto.   A experiência que vou contar, já a contei  há alguns anos  num programa de televisão  n o Porto Canal, para o qual fui convidado na qualidade de ateu  (se acaso ser ateu configura alguma qualidade!...) , tendo por companheiros de painel três religiosos de vários credos.  Reparei que o companheiro sacerdote católico arregalou os olhos de espanto por ver um ateu a falar de ética (!)…  e eu também me espantei  por me aperceber da exi

Miguel Sousa Tavares in Expresso de 29/03/2024

Acarinhá-los? Não: enfrentá-los e derrotá-los Não, eu não tenho a menor vontade de acarinhar os votantes do Chega, sejam eles quantos forem. Quem deve ser acarinhado são os outros. Despachado como pára-quedista para chefiar a lista da AD no Algarve, o vice-presidente do PSD, Miguel Pinto Luz, teve uma derrota tão previsível quanto humilhante, atrás do PS e do Chega. Talvez a pensar já na desforra a curto prazo, não perdeu tempo a namorar os eleitores do Chega, afirmando que eles têm de ser “acarinhados”. Mas, verdade seja dita, o instinto de compreensão e tolerância para com o milhão e cem mil eleitores do partido de André Ventura contagiou todos ou quase todos os que foram chamados a enfrentá-lo nas eleições de 10 de Março, começando logo por Pedro Nuno Santos. Era preciso, explicaram-nos, entender as razões da sua “revolta”, do seu justo desencanto com a política e o estado do país, de igual forma que a mesma compreensão, e até rendição, era necessária para com a revolta do braço

XXIV Governo Constitucional

Nuno Melo foi para ministro da Defesa por saber de cor as  61.893 fotocópias que Paulo Portas levou para casa.

A opinião de José Goulão

É importante conhecer outras opiniões .

António Valdemar - Prefácio Ancoradouro

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 O ilustre académico, jornalista e escritor foi generoso no prefácio do meu livro «Ancoradouro», agora publicado: «Algumas Palavras Desnecessárias Estamos a viver situações muito difíceis. Este tempo desenfreado e vertiginoso desperta, inevitavelmente, lembranças do passado longínquo e do passado mais próximo. É por isso que, naturalmente, cruzamos uma torrente de reminiscências, quando pretendemos enfrentar problemas atuais e pretendemos articulá-los com os desafios do futuro. O que mais surpreende em Carlos Esperança – e basta acompanhar os sucessivos capítulos deste livro – é que não perdeu a capacidade de indignação diária perante as calamidades que se verificam em Portugal ou em qualquer outra parte do mundo. O título simbólico Ancoradouro reúne uma série de crónicas que principiam por retratar a memória das origens. Transmite-nos a visão telúrica e humana da remota freguesia de Escalhão onde nasceu, na proximidade de Almeida, de cujo concelho eram naturais os seus avós e os

XXIV Governo

Depois de indigitado na calada da noite, Montenegro foi ontem de dia apresentar ao PR a lista dos ministros que, em conversa em família, aceitou, a única coisa que podia fazer. O primeiro ato posterior, eleição do presidente da AR, correu mal. Miranda Sarmento negociou o apoio do Chega e Ventura, após desmentido de Paulo Rangel, Nuno Melo e Hugo Soares, iniciou o espetáculo de circo na AR para acabar com a eleição do vice-presidente da AR, Pacheco Amorim, com cadastro no MDLP, MIRN e CDS de Manuel Monteiro, graças aos votos do PSD e CDS. Desconhecendo a competência de cada ministro nas áreas da sua tutela, só comento o que sei de alguns: PM – Luís Montenegro: espero que tenha obtido de Marcelo a garantia de não o levar à demissão através de comunicado da PGR onde anuncie investigações à casa de Espinho. MNE – Paulo Rangel: Vai ser difícil, depois de 8 anos lá fora a dizer mal do Governo, regressar para ir lá dizer bem. Defesa – Nuno Melo: É de temer que, com o exemplo de Port

XXIV Governo

Desconheço a competência de cada ministro nas áreas da sua tutela e só posso comentar o que sei de alguns: Paulo Rangel – Vai ser difícil, depois de 8 anos lá fora a dizer mal do Governo, voltar para ir dizer bem lá fora. Nuno Melo – É de temer que, com o exemplo de Portas, compre 4 submarinos, agora que os fundos europeus são pingues. Apostila – Foi confrangedor ver Ventura a dizer mal de um governo com Nuno Melo e Paulo Rangel, sobretudo depois de os deputados que o sustentam terem votado Diogo Pacheco de Amorim para vice-presidente da AR. Ingrato!

AR

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Ao ver Pacheco de Amorim como vice-presidente da AR não pude deixar de sentir nojo dos deputados que, escondidos no voto secreto, o elegeram para o cargo. Lembrei-me logo da condenação à morte de Melo Antunes pelo grupo terrorista MDLP de que esse deputado foi o ideólogo. Melo Antunes foi informado pelo embaixador americano. Vem na sua biografia, pág. 458. É de presumir que os deputados do PSD e do CDS, depois da humilhação a que o bando de fascistas sujeitou Luís Montenegro, foram os responsáveis. Não foi uma eleição, foi um ato indigno. Uma coisa é votar num fascista; outra, num fascista suspeito dos crimes de morte que não foram investigados.

Os meus tweets de hoje

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1 – A História e outras histórias – Há a História escrita por historiadores e a história contada nos media. A primeira é ciência e baseia-se em documentos, a segunda é veículo de propaganda de quem detém o poder. Raramente coincidem. 2 – AD - PSDD / CDS / PPM – O PSD não é o maior partido, é a barriga de aluguer que pariu um nado morto, para ter dois grupos parlamentares, e um feto teratogénico incompatível com a vida. 3 – Síndrome burnout : Sem medicamentos, aumentos ou medidas estruturais, seja lá isto o que for, a vitória da direita, ainda sem ser Governo, já restituiu o vigor e a força aos polícias, professores, bombeiros, funcionários judiciais e todos os que queriam a mudança. Vive-se melhor. 4 – NÃO É NÃO: Não resistiu ao teste do algodão e garantiu à AR um vice-presidente que em 1975 era o ideólogo de uma rede bombista, então contra a democracia, agora também.  

Resposta a 4 perguntas do mensário Praça Alta (Almeida)

1 - Onde se encontrava no dia 25 de Abril de 1974, e como recebeu a notícia da Revolução dos Cravos?   (Com esta pergunta visamos captar não apenas o ambiente popular onde o Sr. Carlos Esperança se encontrava, mas também as suas primeiras impressões e reações à revolução.) R. - No dia 25 de Abril acordei a ouvir um comunicado que se tornaria histórico, “aqui posto de comando…”, e parti de Coimbra para a vila do Luso de onde segui para Penacova na atividade diária de delegado de propaganda médica ao serviço da multinacional farmacêutica onde trabalhei. Quando deduzi que o golpe militar era contra a ditadura, ao fim da tarde, louco de alegria, dirigi-me a Lisboa, onde mantinha o apartamento, e onde regressava às sextas-feiras para as reuniões da base da CDE de que era militante. Antes de ir a casa dirigi-me à Cooperativa Esteiros, cooperativa livreira, na R. Braamcamp, que era a face legal do MDP/CDE. Fui manifestar a vontade de me integrar num quartel que aceitasse ex-militares. Com

Os meus tweets de hoje – Eleições legislativas 2024

1 – Os pagadores de promessas: A redução de expectativas já começou, mas quando se plantam promessas para comprar votos, arrisca-se a colher revoltas dos enganados. Marques Mendes é o exemplo do contorcionista de serviço. 2 – Marcelo pode ter perdido a dignidade, mas ganhou em toda a linha. Conseguiu uma maioria, um governo e novos Conselheiros de Estado. Só não conseguiu dissolver a Associação 25 de Abril e mudar-lhe o nome para 25 de novembro no cinquentenário de Abril. 3 – Há 2 anos escrevi sobre Marcelo: «Sem funções executivas, com os media a reverenciá-lo e Marques Mendes como seu alter ego, pode dedicar-se à intriga, mas é perigoso para o País que desista da dignidade do cargo para se dedicar à luta partidária.» Cumpriu e excedeu-se. 4 – O 25 de Abril e a música: A Grândola não é apenas a canção que traz à memória a gesta heroica da resistência à ditadura e a senha da Revolução de Abril. É hoje o cordão sanitário que separa democratas dos que fogem dos seus sustenidos e be

Depois das eleições

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 Da série: É preciso mentir para ganhar eleições: Marques Mendes, alter ego de Marcelo já chumbou no teste do algodão.

Eleições legislativas 2024

Marcelo pode ter perdido a dignidade que lhe restava, mas ganhou em toda a linha. Conseguiu uma maioria, um governo e novos Conselheiros de Estado. Só não conseguiu dissolver a Associação 25 de Abril e mudar-lhe o nome para 25 de novembro no cinquentenário de Abril.