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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Sim, claro e sem margem para dúvidas~
Também eu, à medida que o MP vai vazando novas revelações sobre o processo a António Costa (agora admite não ter indícios de crime nos casos do lítio e do hidrogénio) adenso a minha convicção de que o célebre parágrafo do comunicado da PGR revelando a investigação e que esteve na origem da demissão de AC, foi tramado a duas mãos (PR-Marcelo e PGR-Lucília) em que os dois estiveram reunidos no Palácio de Belém, naquele extenso intervalo de mais de uma hora entre a 1.ª e a 2.ª idas de AC a Belém.
No mínimo com a anuência do PR com quem a PGR reunira momentos antes do envio do comunicado aos media.