Da 1.ª página do Público, hoje

Comentários

e-pá! disse…
Os tristes espectáculos que continuamos a dar ao Mundo à volta da contabilidade dos dinheiros públicos prosseguem olimpicamente a sua marcha… link, link, link, link, etc.

Parece que preferimos ignorar o facto de o País estar sob uma penosa intervenção externa com múltiplas consequências (políticas, financeiras, económicas e sociais). Estes desmandos internos só podem contribuir para hipotecar (ainda mais) a nossa soberania.

Já não será preciso invocar a dignidade – um conceito fundamentalmente ético - basta exigir transparência.

Não conseguimos apurar com rigor o montante exacto das nossas dívidas (nacionais, regionais e locais)?
Será necessário pedir uma “ajudinha” à Goldman Sachs à boa maneira grega?
Ou até quando o endividamento público (visível e/ou oculto) servirá para fazer “chicana” política?

O que os cidadãos - que não são auditores, economistas ou experts financeiros, - sentem é que o País não sabe a quantas anda… e que não podemos pedir X para colmatar a dívida Y, quando Y não é Y, mas sim Z...

Contas feitas à Medina Carreira o “pequeno pormenor da Madeira” rondará [para cima ou para baixo] cerca de 10% do auxílio financeiro solicitado à UE, BCE e FMI. Isto é, ao que parece (para alguns) “coisa de pouca monta”…
e-pá! disse…
Adenda:

As intrincadas conexões de interesses e os tentaculares compadrios entre instituições, empresas e entidades privadas revelados hoje no J Público (págs. 4, 6 e 7) sob o título "A REDE DO PODER NA MADEIRA", mostram que o "caso da dívida oculta da Madeira" é só uma parte de um grande (e ocultado) problema institucional entre a República e a Região, que se gerou à volta de uma prevertida (e oportunista)noção de autonomia.

Efectivamente, este "caso", descola - cada vez que se conhecem novas piruetas e sórdidos pormenores de "engenharias financeiras" e de "golpadas contabilisticas" - do âmbito político (comum), para afundar-se no pântano do abuso de confiança (democrática) e sendo assim adquire uma pesada carga (dimensão) de natureza institucional e constitucional.

Entretanto, enquanto o Sr. Presidente da Républica não assumir as suas competências constitucionais na defesa das instituições democráticas, esta situação só poderá ser entendida como um caso de polícia...

O que é manifestamente insuficiente! Diria mesmo: péssimo para a (con)vivência democrática nacional.

Andamos entretidos em somar crises às crises...

Mensagens populares deste blogue

Divagando sobre barretes e 'experiências'…

26 de agosto – efemérides