OE 2012: Dracon e o excesso de zelo…
Jornais alemães falam de medidas «draconianas» em Portugal.
Os principais jornais alemães dão hoje destaque nas suas edições online às medidas de poupança anunciadas pelo Governo português a partir de 2012, que classificaram de "draconianas".
O Die Welt escreve: "Portugal, um pecador da dívida, quer poupar ainda mais, o chefe do governo falou de emergência nacional e anunciou duros cortes".
Por sua vez, o jornal de economia Handelsblatt noticia que "Portugal apresenta novos planos de poupança para 2012", sem fazer ainda comentários aos mesmos, como sucede também na restante imprensa germânica, que recebeu a notícia já após o fecho das redações, na quinta-feira à noite. link
Bem. Passos Coelho o “bom aluno” da Srª. Merkel a cair no excesso de zelo. O carácter draconiano que com que os jornais alemães [Handelsblatt – “Mit drakonischen Einsparungen” …] link qualificam a proposta de OE para 2012 (e algumas medidas extensíveis a 2013) mostra que, ao contrário que o governo avalia, o Executivo não foi até onde podia (devia) ir, mas sim mais além ("mais do que permitia a força humana"…).
No código de Dracon, a punição para qualquer forma de roubo era a morte. São muitos os analistas políticos que avaliam algumas das actuais medidas (a suspensão do subsídio de férias e de Natal, etc.) como sendo um "roubo" link .
Todavia, o trágico espectro da miséria não parece comover o Governo. A desgraça impende sobre os cidadãos mais frágeis e desprotegidos…e, continua, pelo naufrágio de uma espoliada “classe média” (em cataclísmica contracção e inexorável estadio de pré-extinção).
Razões tinham os atenienses quando afirmavam que o códice draconiano tinha siso escrito, não com tinta, mas com sangue. Este código nunca foi abolido. Deixou tão simplesmente de ser cumprido por sanguinário e obsoleto.
Um exemplo histórico para a actual coligação no poder entender o alcance dos seus “exercícios” orçamentais.
Os principais jornais alemães dão hoje destaque nas suas edições online às medidas de poupança anunciadas pelo Governo português a partir de 2012, que classificaram de "draconianas".
O Die Welt escreve: "Portugal, um pecador da dívida, quer poupar ainda mais, o chefe do governo falou de emergência nacional e anunciou duros cortes".
Por sua vez, o jornal de economia Handelsblatt noticia que "Portugal apresenta novos planos de poupança para 2012", sem fazer ainda comentários aos mesmos, como sucede também na restante imprensa germânica, que recebeu a notícia já após o fecho das redações, na quinta-feira à noite. link
Bem. Passos Coelho o “bom aluno” da Srª. Merkel a cair no excesso de zelo. O carácter draconiano que com que os jornais alemães [Handelsblatt – “Mit drakonischen Einsparungen” …] link qualificam a proposta de OE para 2012 (e algumas medidas extensíveis a 2013) mostra que, ao contrário que o governo avalia, o Executivo não foi até onde podia (devia) ir, mas sim mais além ("mais do que permitia a força humana"…).
No código de Dracon, a punição para qualquer forma de roubo era a morte. São muitos os analistas políticos que avaliam algumas das actuais medidas (a suspensão do subsídio de férias e de Natal, etc.) como sendo um "roubo" link .
Todavia, o trágico espectro da miséria não parece comover o Governo. A desgraça impende sobre os cidadãos mais frágeis e desprotegidos…e, continua, pelo naufrágio de uma espoliada “classe média” (em cataclísmica contracção e inexorável estadio de pré-extinção).
Razões tinham os atenienses quando afirmavam que o códice draconiano tinha siso escrito, não com tinta, mas com sangue. Este código nunca foi abolido. Deixou tão simplesmente de ser cumprido por sanguinário e obsoleto.
Um exemplo histórico para a actual coligação no poder entender o alcance dos seus “exercícios” orçamentais.
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