Conselho Europeu: a "recapitalização" dos bancos ou "mais do mesmo"…
Passos Coelho afirmou, hoje, no final de mais uma inconclusiva cimeira dos 27 membros da UE:
“Portugal deu contributo "bastante positivo" para plano para a recapitalização dos bancos…” link
Tratando-se de consolidar a liquidez aos bancos para enfrentarem o eventual perdão de 50% da divida grega, o Governo é pródigo em garantias ao mundo financeiro. Vai capitalizar os bancos sem nada em troca. Vai injectar capitais mas garantiu não se intrometer na vida dos bancos. Não vai “nacionalizar bancos” – como de se pode ouvir nas declarações transmitidas pela RTP link - “antes pelo contrário”... (já sabíamos!)
Esta medida cautelar, na sequência de um iminente incumprimento da Grécia, é mais um remendo nas políticas monetárias europeias que continuam a navegar à vista, sem qualquer estratégia comum.
Continua, em relação ao sistema bancário português (e dos países em dificuldades) em suspenso a questão essencial, i. e., o financiamento dos sectores produtivos da Economia, sem o qual não haverá – para ninguém - saída para a actual crise das dívidas públicas.
Desde 2008 (já lá vão 3 anos!) que observamos, da parte da UE e dos governos europeus, um extremoso cuidado com as debilidades dos sistemas financeiros.
Para as pessoas só têm sobrado pacotes de austeridade uns atrás dos outros...
Não terá chegado a altura de os dirigentes europeus entenderem o carácter sistémico da crise e que sem estímulos ao crescimento económico, ninguém chegará a bom porto?
Ou isso fica para uma próxima cimeira europeia. Por quanto tempo mais os cidadãos (europeus) continuarão a esperar?
“Portugal deu contributo "bastante positivo" para plano para a recapitalização dos bancos…” link
Tratando-se de consolidar a liquidez aos bancos para enfrentarem o eventual perdão de 50% da divida grega, o Governo é pródigo em garantias ao mundo financeiro. Vai capitalizar os bancos sem nada em troca. Vai injectar capitais mas garantiu não se intrometer na vida dos bancos. Não vai “nacionalizar bancos” – como de se pode ouvir nas declarações transmitidas pela RTP link - “antes pelo contrário”... (já sabíamos!)
Esta medida cautelar, na sequência de um iminente incumprimento da Grécia, é mais um remendo nas políticas monetárias europeias que continuam a navegar à vista, sem qualquer estratégia comum.
Continua, em relação ao sistema bancário português (e dos países em dificuldades) em suspenso a questão essencial, i. e., o financiamento dos sectores produtivos da Economia, sem o qual não haverá – para ninguém - saída para a actual crise das dívidas públicas.
Desde 2008 (já lá vão 3 anos!) que observamos, da parte da UE e dos governos europeus, um extremoso cuidado com as debilidades dos sistemas financeiros.
Para as pessoas só têm sobrado pacotes de austeridade uns atrás dos outros...
Não terá chegado a altura de os dirigentes europeus entenderem o carácter sistémico da crise e que sem estímulos ao crescimento económico, ninguém chegará a bom porto?
Ou isso fica para uma próxima cimeira europeia. Por quanto tempo mais os cidadãos (europeus) continuarão a esperar?
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