PASSOS COELHO: “ajustamentos” anunciados bem longe…
Passos Coelho admite pedir ajustamento do programa com a 'troika' em Novembro
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou este sábado que pretende concertar com o PS um "ajustamento" ao programa de assistência financeira a Portugal que permita "garantir um mais adequado financiamento à economia" portuguesa. link
Passos Coelho, na qualidade de 1º. Ministro de Portugal, resolveu anunciar, no estrangeiro, novos "ajustamentos" ao programa da troika. Registe-se esta profunda desconsideração aos cidadãos nacionais que são os primeiros interessados e o objecto último de qualquer alteração do memorando da “troika”. Alterações essas (quaisquer que sejam) que só podem desestabilizar (ainda mais) o clima político no País. Nada de bom será de esperar dessas “negociações”. O ambiente negocial não nos é favorável para solicitar um reforço do “resgate”. E, de antemão, já conhecemos a receita: “mais reformas estruturais” e “mais austeridade”…
Seria bom, também, recordar que uma das razões invocadas por Passos Coelho para criar a crise política que levou à demissão do XVIII Governo Constitucional foi o não conhecimento prévio do PEC IV (mais tarde saberíamos que esteve na véspera em S. Bento) .
Na altura, como foi assinalado pela imprensa, o referido PEC foi negociado em Bruxelas , “sem o conhecimento prévio do Presidente da República, da Assembleia da República e dos partidos da oposição, em particular do PSD, com quem tinham sido negociados os PEC's anteriores e sem qualquer esclarecimento da opinião pública”. link
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou este sábado que pretende concertar com o PS um "ajustamento" ao programa de assistência financeira a Portugal que permita "garantir um mais adequado financiamento à economia" portuguesa. link
Passos Coelho, na qualidade de 1º. Ministro de Portugal, resolveu anunciar, no estrangeiro, novos "ajustamentos" ao programa da troika. Registe-se esta profunda desconsideração aos cidadãos nacionais que são os primeiros interessados e o objecto último de qualquer alteração do memorando da “troika”. Alterações essas (quaisquer que sejam) que só podem desestabilizar (ainda mais) o clima político no País. Nada de bom será de esperar dessas “negociações”. O ambiente negocial não nos é favorável para solicitar um reforço do “resgate”. E, de antemão, já conhecemos a receita: “mais reformas estruturais” e “mais austeridade”…
Seria bom, também, recordar que uma das razões invocadas por Passos Coelho para criar a crise política que levou à demissão do XVIII Governo Constitucional foi o não conhecimento prévio do PEC IV (mais tarde saberíamos que esteve na véspera em S. Bento) .
Na altura, como foi assinalado pela imprensa, o referido PEC foi negociado em Bruxelas , “sem o conhecimento prévio do Presidente da República, da Assembleia da República e dos partidos da oposição, em particular do PSD, com quem tinham sido negociados os PEC's anteriores e sem qualquer esclarecimento da opinião pública”. link
A surpreendente “declaração de Assunção (Paraguai)” teve, de facto, uma diferença. Foi anunciada nas mesmas circunstâncias que o PSD reprovou para o PEC IV, só diferindo num pormenor: perante o ar atónito (visível nas imagens transmitidas) do Presidente da República. Quanto à Assembleia da República, às Oposições e à opinião pública, estamos conversados.
Aliás, face a estas revelações que nos chegam de longe, deveríamos fazer mais um sacrifício (já que estamos em maré de...). Deslocar-nos à Portela para receber condignamente o Senhor 1º. Ministro… que, mesmo nos confins do Mundo, não deixa de pensar em nós!
Aliás, face a estas revelações que nos chegam de longe, deveríamos fazer mais um sacrifício (já que estamos em maré de...). Deslocar-nos à Portela para receber condignamente o Senhor 1º. Ministro… que, mesmo nos confins do Mundo, não deixa de pensar em nós!
Comentários
É o costume.