A barca da fantasia ...continua de água aberta…
A Ministra Assunção Cristas anda preocupada com as águas. Melhor, com o negócio das águas.
À falta de melhores argumentos lançou uma nova justificação a acrescentar à peregrina asserção de que sendo a água um bem precioso os custos de utilização deveriam ser aumentados pela via da privatização...
À falta de melhores argumentos lançou uma nova justificação a acrescentar à peregrina asserção de que sendo a água um bem precioso os custos de utilização deveriam ser aumentados pela via da privatização...
A nova justificação é que a situação na empresa Águas de Portugal (AdP) é insustentável, insinuando que os Municípios estão descontentes com os serviços prestados. link
De recordar que Municípios tem uma dívida perante as AdP de 400 milhões de euros.
De recordar que Municípios tem uma dívida perante as AdP de 400 milhões de euros.
Bem. Estamos mesmo a ver. A empresa AdP sendo privatizada os passivos transitarão para o Estado. E o contribuinte passará a ter água mais valiosa (mais cara) e no próximo orçamento de Estado far-se-à o acerto com Poder Local.
Fácil, barato e dá milhões (cerca de 400!)
Para verificação da ligeireza da justificação ministerial convém consultar o relatório de sustentabilidade da empresa (o último publicado é referente a 2009). link
Na verdade, como se pode verificar no referido relatório o volume de negócios (em 2009) foi de 652,7 milhões de euros. É politicamente insustentável, para um governo neo-liberal, que esta "volumosa" quantia continue nas mãos de uma empresa pública…
Essa é a verdadeira e a líquida “insustentabilidade”!
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