Mais do mesmo, com outra roupagem…


Os líderes europeus, na reunião de ontem em Bruxelas, chegaram à “brilhante” conclusão de que “que a austeridade, por si só, não chega para resolver a crise…link , facto que, para quem lê a imprensa internacional e é capaz de auscultar os povos, não passa de mais uma indigente redundância.


Como “tentaram” resolver este conflito? Assim: “…avançar com medidas para promover o crescimento e o emprego…link . Entretanto, esta resposta não passou de uma genérica enunciação de intenções. De concreto, avançou-se com a aprovação de uma “regra de ouro” orçamental, neste momento, geradora de mais austeridade, mais recessão económica, mais desemprego. Isto é, reconhecido o “erro” (que não é mais do que a essência das imposições do eixo franco-alemão) há uma total incapacidade em retirar lições (pelo menos no imediato).


Pelo caminho ficou mais um Estado: a República Checa. Este o sinal visível do desmantelamento da Europa e da vitória da impotência que há muito deixou de ser “” incompetência.

De facto, a agenda subjacente a estas reuniões que, como vemos, congregam as forças do Centro e Direita europeias tornou-se, de cimeira em cimeira, mais pública e notória em termos de estratégia (política). Só não vê quem não quer!


A austeridade não sendo um fim entranhou-se (pelo menos até as eleições francesas e alemães) e acabará por matar todos os mecanismos capazes de solucionar - atempadamente - a actual crise.

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