Standard & Poor's – II


"O ambiente político na Zona Euro não tem estado à altura dos desafios crescentes colocados pela crise", disse Moritz Kraemer, responsável pela notação dos estados na Europa e a agência de rating americana (S&P). link



Esta é uma das razões (políticas) evocadas pela S&P para a selvática arremetida com que resolveu fustigar a UE e que nós, no cume da nossa indignação, deixamos passar ao lado.



A Alemanha foi poupada ao (colectivo) downgrading mas dificilmente Merkel consegue fugir às suas tremendas responsabilidades por este trágico (e anunciado) desfecho.
Só faltou à S&P explicitar quais as medidas para enfrentar os desafios. Todavia, a Srª Merkel sabe perfeitamente que estão para além das “regras de ouro” com que anda entretida e obcecada. Há muito que estas medidas vêm sendo ventiladas quer pelos países em dificuldades quer na imprensa do espaço europeu e norte-americano.



Para não alongarmos o “suspense” (e o sofrimento) existem duas que já deveriam ter sido tomadas (“ontem": há 1 ano/há 2...):
1) a criação de “eurobonds”;
2) a mudança de paradigma na actuação do BCE.

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