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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
De facto, o recente percurso da UE (depois de J. Delors) só tem dado trunfos aos “inimigos” da União.
A actual encruzilhada que é dominada pela recusa da Grã-Bretanha em aceitar os ditakts orçamentais e financeiros da Alemanha (as tais “regras de ouro”), deve ser considerada como a certidão do insucesso da construção de uma união monetária que tem revelado inúmeros "buracos" (que a questionam a coesão europeia) mas, também, e o que será mais importante, como o princípio do fim de uma entente que permitiu a reconciliação europeia nos pós-II Guerra Mundial e que “gerou” quase sete décadas de paz neste Continente.