Motejando…ou cotejando a realidade.
Passos Coelho afirmou que um primeiro-ministro “tem de estar preparado para tudo”…(sic).
Era bom que, no reverso, os portugueses estivessem – também - preparados para tudo.
Era bom que, no reverso, os portugueses estivessem – também - preparados para tudo.
Não estão. Passos Coelho não sofrerá de uma amnésia absoluta. Há cerca de 6 meses percorreu o País, acompanhado de fanfarras, prometendo este e o outro Mundo. Sejamos directos: ao vender ilusões está a colher dissabores. Para já.
O desvio entre as promessas e o modelo governativo do “custe o que custar” é abissal. Os portugueses não são ingratos, nem aldrabões e muito menos irresponsáveis. O longo arrastar da crise teve como consequência a consciencialização (cívica). Foi um processo doloroso de aprendizagem, provavelmente, das poucas coisas adquiridas e, talvez, irreversíveis. As crises, como as guerras, estimulam avanços incríveis no conhecimento e fortalecem a experiência.
O desvio entre as promessas e o modelo governativo do “custe o que custar” é abissal. Os portugueses não são ingratos, nem aldrabões e muito menos irresponsáveis. O longo arrastar da crise teve como consequência a consciencialização (cívica). Foi um processo doloroso de aprendizagem, provavelmente, das poucas coisas adquiridas e, talvez, irreversíveis. As crises, como as guerras, estimulam avanços incríveis no conhecimento e fortalecem a experiência.
Ninguém está preparado para tudo. Esta é mais uma “boutade” de um Governo que vive (e sobrevive) à sombra delas. Quando muito pensa aguentar o que “der e vier”. Como não sabe no que “isto” vai dar (apesar do repetitivos avisos de diversos quadrantes), nunca estará preparado para o que vier. Porque o provir está a ser construído pelos portugueses na maior das incertezas e num clima de medo que a postura do Governo não deixa todos os dias de alimentar. E o que está para vir poderá ser muito difícil ou até insuportável.
Creio que não tardarão a aparecer os arautos situacionistas a verberar os erros do passado e a transferir esse ónus para o presente. Vêm tarde. Infelizmente já foram cometidos e alguns deles julgados pelo escrutínio popular. Outros escaparam pelas nebulosas malhas da mistificação e dissimulação. Por exemplo: o inquilino de Belém. Mas esse não vai à Escola António Arroio. Constrói “impedimentos”, enquanto – recatado do bulício público - apela à natalidade.
Comentários
Casas à venda e em construção e a degradarem-se sem terem sido estreadas são só aqui nas redondezas 35.000...
logo a realidade é a volta a um PIB em escudos ou o deslizamento suave para o desastre num PIB em euros
Os jovens agricultores ou não até aos 40 não têm grandes oportunidades porque o sistema não se renova nem admite mais
e sociólogos historiadores e engenheiras biofísicas ou do ambiente ou têm um padrinho que as pape...
ou vão para as autarquias ou iam..
e como ele está reformado desde que voltou de França para onde emigrou depois da CGTP ter conseguido que a mina de Jales e do Pintor fossem à falência em 1992-93...
(por culpa de ambos os lados)
não me parece que o gajo tenha andado a pintar aqueles slogans em fundo negro...
essa é uma tática da CGTP e no norte são as mulheres que os pintam
Pelo menos eram no tempo em que o pai de Sócrates conseguiu meter a estátua do Pêro da Covilhã nas contas da autarquia quase ao pé de gouveia..
e daí vieram pelo menos dois
(um tá velho como o caraças...e barrigudo isto de fazer stop e zoom com o televisor é giro...é pena que não possa tirar uma foto e pôr-lhes nomes
Foi apupado claro
Aqui atiramos tijolos à polícia quando é noite
Temos de nos distrair com qualquer coisa
insultando os que estão melhor do que nós...é o ideal
eles ...é pá percebeste?
obviamente não...