PSD vai por maus caminhos
O civismo e o espírito democrático não permitem transformar adversários em inimigos nem ter como objetivo a destruição do pluralismo que define as modernas democracias, mas não exclui, antes exige, clareza nas posições e vigor no combate político.
As afirmações de Passos Coelho, por mais infeliz que tenha sido a sua governação e por mais desacreditado que se encontre, continuam a vincular o maior partido parlamentar e a afetar posições de militantes e simpatizantes do PSD, razão por que exigem repúdio.
A afirmação “Nem uma tragédia como a de Pedrógão deu sentido de Estado e seriedade política ao primeiro-ministro”, não revela apenas a baixeza de quem inventou suicídios e a causa, a ‘falta de apoio psicológico do Governo’, revela um mitómano que atribuiu a informação a ‘um familiar’, o candidato do PSD às eleições municipais, e revela ainda a mórbida intenção de continuar a explorar a tragédia das mortes.
Talvez porque politicamente é, ele próprio, o cadáver a que os acasos da sorte e apoios suspeitos deram vida, permitiu-se acusar António Costa de falta de sentido de Estado, a lembrar o turco Erdogan a acusar a Sr.ª Merkel de afrontar os direitos humanos.
Na deriva reacionária deste PSD, faltava a Passos Coelho, antes de ser declarado ativo tóxico, à semelhança de Cavaco, propor a criação de novos círculos eleitorais e menos deputados. À falta de ideias boas e originais, regressa às piores e mais antigas.
Incapaz de fazer a reforma administrativa, para a qual teve condições irrepetíveis, deseja agora uma reforma política, aumentando o número de círculos eleitorais, cujo resultado se traduziria na exclusão dos partidos mais pequenos.
Com “mais círculos eleitorais e menos deputados”, uma “melhor proximidade”, o PSD sonha reduzir o Parlamento a dois partidos, mais um do que a ditadura.
As afirmações de Passos Coelho, por mais infeliz que tenha sido a sua governação e por mais desacreditado que se encontre, continuam a vincular o maior partido parlamentar e a afetar posições de militantes e simpatizantes do PSD, razão por que exigem repúdio.
A afirmação “Nem uma tragédia como a de Pedrógão deu sentido de Estado e seriedade política ao primeiro-ministro”, não revela apenas a baixeza de quem inventou suicídios e a causa, a ‘falta de apoio psicológico do Governo’, revela um mitómano que atribuiu a informação a ‘um familiar’, o candidato do PSD às eleições municipais, e revela ainda a mórbida intenção de continuar a explorar a tragédia das mortes.
Talvez porque politicamente é, ele próprio, o cadáver a que os acasos da sorte e apoios suspeitos deram vida, permitiu-se acusar António Costa de falta de sentido de Estado, a lembrar o turco Erdogan a acusar a Sr.ª Merkel de afrontar os direitos humanos.
Na deriva reacionária deste PSD, faltava a Passos Coelho, antes de ser declarado ativo tóxico, à semelhança de Cavaco, propor a criação de novos círculos eleitorais e menos deputados. À falta de ideias boas e originais, regressa às piores e mais antigas.
Incapaz de fazer a reforma administrativa, para a qual teve condições irrepetíveis, deseja agora uma reforma política, aumentando o número de círculos eleitorais, cujo resultado se traduziria na exclusão dos partidos mais pequenos.
Com “mais círculos eleitorais e menos deputados”, uma “melhor proximidade”, o PSD sonha reduzir o Parlamento a dois partidos, mais um do que a ditadura.
Comentários
Em pequenos pormenores o dirigente do PSD vai deixando cair a máscara...