A resignação de Bento XVI (B16)

Há 8 anos, no dia de hoje, o pontífice que recomendou aos casais o “coito interruptus”, o único método imaculado de contraceção, terminou o múnus como “Papa interruptus”, uma atitude insólita de sucessão papal. Nos dias anteriores fizera exonerações e nomeações. Antes de ser o primeiro papa a sair vivo do cargo, em mais de 600 anos, e de abrir vaga para o lugar vitalício na monarquia eletiva do bairro de 44 hectares, exonerou o gerente do IOR, aceitou a resignação de cardeais e nomeou patriarca de Lisboa o bispo Clemente, notoriamente reacionário, com direito implícito ao barrete cardinalício, prodígio irrepetível no pontificado seguinte. Entre lágrimas sofridas de crentes e a estupefação dos incréus, manobraram o Opus Dei, os Legionários de Cristo, a Fraternidade de Comunhão e Libertação e a Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX), esta ainda na ilegalidade, para que o futuro Papa não se afastasse do magistério de B16 e João Paulo II (JP2). Enganaram-se. Joseph Ratzinger segui...