A atual bastonária da Ordem dos Enfermeiros

Há muito que as Ordens profissionais, fiéis à origem, se transformaram em Corporações cujos bastonários fazem da função emprego de pingues remuneração e benefícios, mas o mais grave é a degeneração em sindicatos através de agendas partidárias e interesses dos/as titulares.

Parece haver bastonários que zelam mais pelos interesses corporativos e pessoais do que pelas atribuições que o Estado confere às Ordens.

A Ordem dos Enfermeiros (OE) foi capturada pela versão medíocre de uma sindicalista de segunda categoria e inaudita agressividade, mas é na falta de senso e de elementares regras de decência e urbanidade que se tem distinguido. A mentira, a intriga e a calúnia são armas que usa na linguagem rasteira de almocreve.

Esta Bastonária, lenta no raciocínio e célere na difamação, é desbragada na linguagem, mas incapaz de pedir desculpa das mentiras lesivas da dignidade das pessoas que atinge.  

Há de pensar que o facto de ter sido consultora para a Saúde do ex-PM Passos Coelho, e dirigente do PSD, lhe dá um estatuto de impunidade, indiferente à vergonha que sentem tantos dos seus colegas.

Foi gratificante ver ontem uma antecessora, a Enf. Maria Augusta, bem preparada, que, oriunda do sindicalismo, rapidamente interiorizou as novas funções e prestigiou a OE, à frente da qual esteve entre 2004 e 2011.

Na entrevista à SIC-N, envergonhada com tão anómalo comportamento, pediu desculpa pelas ofensas da estouvada sucessora, fazendo eco de muitos enfermeiros indignados com as gravíssimas ofensas e suspeitas lançadas pela atual bastonária.

Maria Augusta interrompeu o silêncio para lhe lembrar que é apanágio dos enfermeiros “a defesa da dignidade humana”, e pede um processo disciplinar e a suspensão das suas funções. Não considera que represente a classe nem a acha digna da função que ocupa.

Num artigo de opinião, no Público, Maria Augusta Sousa diz que Ana Rita Cavaco não tem qualquer respeito pela profissão nem pelos enfermeiros. Não disse nada que não se saiba, mas a autoridade moral e o percurso profissional, sindical e na OE conferem-lhe a autoridade de quem foi exemplar na sua longa e dedicada carreira profissional. 


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