A agitação social e a luta partidária
Se parasse a agitação social que tem razões para existir na justa luta dos sindicatos para defesa dos trabalhadores, a oposição de direita esboroava-se e Marcelo ficava a falar sozinho. A luta sindical vai, no entanto, permanecer. Exigem-no as aspirações dos trabalhadores da função pública e a luta dentro do movimento sindical para destruir a Intersindical e, no interior de sindicatos oportunistas, pelas contradições internas que os minam. Resta saber até onde pode ir o Governo, na defesa dos interesses coletivos. Não poderá reduzir a carga fiscal a todos e ampliar benefícios sociais a quem precisa, satisfazer os médicos, professores e enfermeiros, cujas reivindicações se afiguram justas, e anseios de bastonários, sindicatos, organizações patronais, restantes funcionários e empregados das empresas públicas. Talvez se compreenda a privatização da TAP, de que frontalmente discordo, agora que a empresa passou aos lucros muito antes do previsto, por medo do que os trabalhadores, espe