Nunca sabemos se o bruxo de Fafe é ele próprio, o militante de uma das fações do PSD, o conselheiro de Estado ou o alcoviteiro de Belém, e qualquer um dos avatares é suficiente para que os jornais, emissoras de rádio, televisões e redes sociais façam eco das homilias do comentador avençado do “Jornal da Noite”, da SIC. Há anos, quando tinha acesso à agenda do Conselho de Ministros, nos tempos lúgubres de Passos Coelho, Paulo Portas e Maria Luís, era certeiro a predizer o futuro e a acertar no que se discutia em S. Bento, incluindo as reuniões que se faziam por telemóvel, onde os SMS podiam ser a ata para a resolução do grupo GES/BES e outras decisões graves. A fama de pitonisa privilegiada do regime vem desses tempos. No início da legislatura do governo que o PS, BE, PCP e PEV sustentaram, já se enganava mais vezes do que o que nunca teve dúvidas, seu antecessor na liderança do PSD. Na última homilia, como convém aos pregadores, no dia seguinte ao congresso do PSD, dedicou-se a d...