A guerra Israelo-palestina

A diatribe de ontem do PR revela o estado lastimável a que Marcelo chegou. Insensível e sem a mínima empatia pelo sofrimento das populações civis da Faixa de Gaza, acusou os palestinos de serem responsáveis pelo ato terrorista do Hamas, justificando os crimes de Israel, nomeadamente a morte de milhares de crianças na Palestina.

Marcelo, para além de não ter competência em política externa, pôs em causa os esforços de paz do Governo português e do secretário-geral da ONU.

Na véspera do 29.º aniversário do assassinato de Yitzhak Rabin era difícil fazer pior do que ser vuvuzela de Netanyahu, um legítimo herdeiro de quem o assassinou.

Acresce que o embaixador é considerado traidor e inimigo pelo Hamas. O diálogo com o representante da Palestina fica para a História. O sector moderado da Palestina ficou ontem em xeque pela incontinência verbal de um narcisista que o povo português ungiu nas urnas.

Não se tinha ainda extinguido a vergonha pelas declarações de ontem e já hoje se soube do estranho tráfico de influências que trouxe ao Hospital de Santa Maria duas crianças gémeas brasileiras de uma família das relações de um filho e respetiva nora do PR.

O tratamento de quatro milhões de euros avançou contra o parecer negativo de todos os neuropediatras do hospital com suspeitas de que possa ter sido por influência sua.

Tendo a mãe das crianças admitido à TVI que recorreu a uma "cunha" do PR e tendo a carta de indignação dos médicos sobre o assunto desaparecido dos registos do hospital, assim como o dossiê de admissão das duas crianças resta aceitar em sua defesa a explicação própria:

“Só há um Presidente, a família do Presidente não foi eleita, sempre disse isso”, mas sem detalhar eventuais ligações que o seu filho que vive no Brasil poderá ter com a família das duas crianças.

Apostila - Só Faltava a CNN escrever «sobre» em vez de «sob».


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