Guerra Israel - Hamas

Condenei a barbaridade do Hamas sobre populações civis de Israel, sem usar qualquer mas e sem invocar atenuantes; depois condenei cedo esta vingança em curso dirigida pelo execrável fascista Netanyahu.

Dito isto, ninguém se admirará que abomine o Hamas por não aceitar o Estado de Israel e este por não tolerar o da Palestina. Defendo o direito internacional e a paz abominando o carácter totalitário das religiões.

A Europa não pode tolerar manifestações de antissemitismo, nem ataques à liberdade pela rua islâmica nem apoiar a fúria genocida com que Israel avança na Palestina.

Revejo-me na posição do secretário-geral da ONU e sinto nojo dos que criticaram a sua posição honrada, de Paulo Rangel a João Soares ou António Barreto.

Por destilar veneno e apresentar-se como independente Barreto é o que mais me enoja. No último artigo semanal no Público escreveu: «O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, teve uma frase infeliz, pouco cuidadosa, suscetível de interpretações contraditórias, erradas ou equívocas.».

É desta insidiosa maneira que se faz a opinião pública por quem goza da benevolência que os média dispensam aos reacionários.

António Barreto é capaz de todas as torpezas, depois de todas as apostasias. Depois de falecido Alexandre Soares dos Santos só lhe faltava migrar do Pingo Doce para se tornar agente de Israel e acabar a fazer anúncios de propaganda a favor de Netanyahu.

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