Olhando um magnífico desenho de Ana Feijão

Ali, na pungência da ocupação de uma faixa à beira do Mediterrâneo, são as lágrimas a única água que corre, o medo o ar que o povo sofrido respira e o desespero o amanhã a que o condenam.

É nesse húmus que germina o ódio que alguns desalmados adubam quando se babam de gozo e invetivam as vítimas: «Vocês é que começaram».


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