Carlos Moedas (CM) - Subsídios para a biografia do dissimulado edil de Lisboa
O homem que não chegou à liderança do PSD a tempo de ser PM, que faz «tudo o que o PR e a Igreja mandarem», usou a popularidade do Papa Francisco para a sua promoção. Já é Cavaleiro da Ordem de São Silvestre, só lhe falta publicar as contas das JMJ com os lucros que anunciou.
Moedas foi o comissário europeu de Passos Coelho, o homem
que comemorou o 25 de novembro contra o 25 de Abril, na companhia da PGR e outros
reacionários, sem os militares que, nessa data, saíram vitoriosos, de Eanes a
Vasco Lourenço.
CM, obreiro da privatização dos CTT, o que é privado é bom, é
o predileto do PR que tece na sombra os golpes reacionários, da Figueira da Foz,
com Cavaco a líder do PSD, contra João Salgueiro, em casa de Ricardo Espírito
Santo, com Cavaco, de novo, contra Freitas do Amaral, até à desonra com o caso
das gémeas e o parágrafo, escrito a quatro pés com a PGR, para levar à demissão
do PM António Costa.
O homem foi um dia, em modo Ventura, acusado de xenofobia.
Ainda oiço o seu grito, «a mim ninguém me dá lições, casei com uma imigrante». Julgava-se
que desposara alguma sem abrigo do Bangladesh. É parisiense, professora
universitária, caucasiana e administradora dos CTT. As voltas que as privatizações
dão! E administradora da CUF! E da Vista Alegre!
O país ficaria melhor com ele, com a experiência executiva que falta a Montenegro, mas que é dissimulado, lá isso é.
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