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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Publicado o 96.º Doutoramento em História sobre Mário Soares: o homem que lutou contra o fascismo, que ajudou a instaurar uma democracia plural e parlamentar, que livrou o país duas vezes da bancarrota, que conseguiu a entrada de um país há pouco tempo ainda "orgulhosamente só" nas Comunidades Europeias, que garantiu, contra o seu próprio partido, a estabilidade governativa durante os seus 2 mandatos de Presidente da República; grande vulto intelectual e político com renome internacional da época. Candidatou-se, invocando razões de interesse nacional, uma terceira vez à Presidência e ....
A) - Ganhou
B) - Perdeu para Cavaco Silva. O país somou a uma crise orçamental, e a uma crise económica (deixada por Durão Barroso) uma terrível crise política e institucional. Os 5 anos que se seguiram foram de conflito permanente entre a Presidência e o Governo. Quanto à oposição, o então Presidente também não lhe reconheceu capacidades (Marques Mendes era então líder do PSD e o CDS era inexistente para Cavaco Silva), pelo que criou sucessivos governos de iniciativa presidencial, que conduziram a uma crise ainda mais grave que a experimentada no tempo do General Eanes nos finais dos anos 70.
...
Perguntem ao Constâncio, que ele explica. Parece a história do Frankenstein. Ou então Oedipus revisitado: o Filho quer matar o Pai, por amor à Mãe República.
Será Cavaco o carrasco de Soares?
A "locomotiva" deste berloque mantém um silêncio ensurdecedor acerca do 1º debate entre candidatos a PR, ocorrido há mais de 12 horas...
Bem sei que não são (pelo menos para já...) os seus candidatos, mas estranho a ausência da sua apreciação.
Será que não viu (em directo ou nas subsequentes repetições, não só na Sic Notícias, como na RTPN) ou está com medo de "sanções" dos seus correligionários rosas?
Como diz o Alegre: "Dê a cara!!!"
E vestiu o fato do Pai Natal: se for Presidente vai dar prendas ao portugueses, por conta do Governo. E se o Governo não obedecer, dá-lhe tau-tau, por ser mauzinho.
Os rústicos gostam disso. Querem um Papá Noel que dê tau-tau no Pinóquio, por ser mentiroso.
Mas que não o expulse da quinta.