Mais importante do que saber quem é o ignoto cidadão Augusto Silva, que pretendeu agredir Mário Soares, é averiguar os objectivos da APVG, a ideologia que cultiva e a propaganda que faz.
Lá está você a disparar para todo o lado e a perguntar depois. Você cada vez mais se parece com o D. Quixote dado que avista gigantes onde surgem moinhos… A sua, dita, superioridade moral em relação à direita, as suas tentativas para en(direita)r as coisas do mundo tornaram-no numa personagem de referência, uma espécie de paradigma dos perdidos e não achados. Vamos ver como é que você vai reagir a uma segunda desilusão politico-partidária. Das duas três, ou se torna ainda (o que é difícil) mais amargo, ou então, vai dedicar-se definitivamente à literatura tipo “quadros de aldeia” ou ao projecto do monumento ao 25 de Abril em Almeida. A ver vamos como dizia o ceguinho, ou melhor, em linguagem politicamente correcta: a ver vamos como dizia o invisual…
Anónimo disse…
«Vamos ver como é que você vai reagir a uma segunda desilusão politico-partidária».
Mano 69:
«Desilusão» não terei de certeza. Mágoa pelo meu país, sim.
«Desilusão» - dizia Augusto Abelaida in «A palavra é d'oiro» (cito de memória) é o argumento romântico dos burgueses para justificarem a desistência de lutar.
A frase não deve ser assim, mas a ideia é esta.
Aliás, não é o seu caso nem o meu, a desilusão é o pretexto que usam os trânsfugas para mudarem de trincheira.
Há quem não goste de perder nem que tenha de vender a alma. É esta atitude pusilânime que amplia as vitórias e as derrotas.
«Agora, com pena o digo, não tenho qualquer dúvida que [Marcelo Rebelo de Sousa] vai ficar na História como o pior presidente de todos». (Lida no blogue Causa Nossa, Vital Moreira)
Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Lá está você a disparar para todo o lado e a perguntar depois.
Você cada vez mais se parece com o D. Quixote dado que avista gigantes onde surgem moinhos…
A sua, dita, superioridade moral em relação à direita, as suas tentativas para en(direita)r as coisas do mundo tornaram-no numa personagem de referência, uma espécie de paradigma dos perdidos e não achados.
Vamos ver como é que você vai reagir a uma segunda desilusão politico-partidária. Das duas três, ou se torna ainda (o que é difícil) mais amargo, ou então, vai dedicar-se definitivamente à literatura tipo “quadros de aldeia” ou ao projecto do monumento ao 25 de Abril em Almeida.
A ver vamos como dizia o ceguinho, ou melhor, em linguagem politicamente correcta: a ver vamos como dizia o invisual…
Mano 69:
«Desilusão» não terei de certeza. Mágoa pelo meu país, sim.
«Desilusão» - dizia Augusto Abelaida in «A palavra é d'oiro» (cito de memória) é o argumento romântico dos burgueses para justificarem a desistência de lutar.
A frase não deve ser assim, mas a ideia é esta.
Aliás, não é o seu caso nem o meu, a desilusão é o pretexto que usam os trânsfugas para mudarem de trincheira.
Há quem não goste de perder nem que tenha de vender a alma. É esta atitude pusilânime que amplia as vitórias e as derrotas.