Mais importante do que saber quem é o ignoto cidadão Augusto Silva, que pretendeu agredir Mário Soares, é averiguar os objectivos da APVG, a ideologia que cultiva e a propaganda que faz.
Lá está você a disparar para todo o lado e a perguntar depois. Você cada vez mais se parece com o D. Quixote dado que avista gigantes onde surgem moinhos… A sua, dita, superioridade moral em relação à direita, as suas tentativas para en(direita)r as coisas do mundo tornaram-no numa personagem de referência, uma espécie de paradigma dos perdidos e não achados. Vamos ver como é que você vai reagir a uma segunda desilusão politico-partidária. Das duas três, ou se torna ainda (o que é difícil) mais amargo, ou então, vai dedicar-se definitivamente à literatura tipo “quadros de aldeia” ou ao projecto do monumento ao 25 de Abril em Almeida. A ver vamos como dizia o ceguinho, ou melhor, em linguagem politicamente correcta: a ver vamos como dizia o invisual…
Anónimo disse…
«Vamos ver como é que você vai reagir a uma segunda desilusão politico-partidária».
Mano 69:
«Desilusão» não terei de certeza. Mágoa pelo meu país, sim.
«Desilusão» - dizia Augusto Abelaida in «A palavra é d'oiro» (cito de memória) é o argumento romântico dos burgueses para justificarem a desistência de lutar.
A frase não deve ser assim, mas a ideia é esta.
Aliás, não é o seu caso nem o meu, a desilusão é o pretexto que usam os trânsfugas para mudarem de trincheira.
Há quem não goste de perder nem que tenha de vender a alma. É esta atitude pusilânime que amplia as vitórias e as derrotas.
Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
“Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso, mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados...” “A minha boa vontade não tem felizmente limites. Só uma coisa não poderei fazer: o impossível. E tenho verdadeiramente pena de ele não estar ao meu alcance.” “Neste almoço ouvi vários discursos, que o Governador Civil intitulou de simples brindes. Peço desculpa, mas foram autênticos discursos.” “A Aeronáutica, como várias vezes disse, é um complemento da navegação marítima, pois com o progresso da técnica e a rapidez da vida de hoje, era necessário por vezes chegar mais depressa.” “O caminho certo é o que Portugal está seguindo; e mesmo que assim não fosse não há motivo para nos arrependermos ou para arrepiar caminho” [1964] “Eu devo dizer que as incompreensões e as críticas – e quando me refiro ás críticas refiro-me àquelas que não sã...
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Lá está você a disparar para todo o lado e a perguntar depois.
Você cada vez mais se parece com o D. Quixote dado que avista gigantes onde surgem moinhos…
A sua, dita, superioridade moral em relação à direita, as suas tentativas para en(direita)r as coisas do mundo tornaram-no numa personagem de referência, uma espécie de paradigma dos perdidos e não achados.
Vamos ver como é que você vai reagir a uma segunda desilusão politico-partidária. Das duas três, ou se torna ainda (o que é difícil) mais amargo, ou então, vai dedicar-se definitivamente à literatura tipo “quadros de aldeia” ou ao projecto do monumento ao 25 de Abril em Almeida.
A ver vamos como dizia o ceguinho, ou melhor, em linguagem politicamente correcta: a ver vamos como dizia o invisual…
Mano 69:
«Desilusão» não terei de certeza. Mágoa pelo meu país, sim.
«Desilusão» - dizia Augusto Abelaida in «A palavra é d'oiro» (cito de memória) é o argumento romântico dos burgueses para justificarem a desistência de lutar.
A frase não deve ser assim, mas a ideia é esta.
Aliás, não é o seu caso nem o meu, a desilusão é o pretexto que usam os trânsfugas para mudarem de trincheira.
Há quem não goste de perder nem que tenha de vender a alma. É esta atitude pusilânime que amplia as vitórias e as derrotas.