Mais importante do que saber quem é o ignoto cidadão Augusto Silva, que pretendeu agredir Mário Soares, é averiguar os objectivos da APVG, a ideologia que cultiva e a propaganda que faz.
Lá está você a disparar para todo o lado e a perguntar depois. Você cada vez mais se parece com o D. Quixote dado que avista gigantes onde surgem moinhos… A sua, dita, superioridade moral em relação à direita, as suas tentativas para en(direita)r as coisas do mundo tornaram-no numa personagem de referência, uma espécie de paradigma dos perdidos e não achados. Vamos ver como é que você vai reagir a uma segunda desilusão politico-partidária. Das duas três, ou se torna ainda (o que é difícil) mais amargo, ou então, vai dedicar-se definitivamente à literatura tipo “quadros de aldeia” ou ao projecto do monumento ao 25 de Abril em Almeida. A ver vamos como dizia o ceguinho, ou melhor, em linguagem politicamente correcta: a ver vamos como dizia o invisual…
Anónimo disse…
«Vamos ver como é que você vai reagir a uma segunda desilusão politico-partidária».
Mano 69:
«Desilusão» não terei de certeza. Mágoa pelo meu país, sim.
«Desilusão» - dizia Augusto Abelaida in «A palavra é d'oiro» (cito de memória) é o argumento romântico dos burgueses para justificarem a desistência de lutar.
A frase não deve ser assim, mas a ideia é esta.
Aliás, não é o seu caso nem o meu, a desilusão é o pretexto que usam os trânsfugas para mudarem de trincheira.
Há quem não goste de perder nem que tenha de vender a alma. É esta atitude pusilânime que amplia as vitórias e as derrotas.
Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
1789 – A Assembleia Constituinte francesa aprova a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. (Fizeram mais os deputados franceses num só dia do que todos os clérigos desde que o deus de cada um deles criou o Mundo). 1931 – Tentativa de golpe de Estado em Portugal contra a ditadura. (Há azares que se pagam durante duas gerações. Este levou quase 43 anos a reparar). 2004 – O Supremo Tribunal do Chile retirou a imunidade ao antigo ditador Augusto Pinochet. (Vale mais tarde do que nunca).
Comentários
Lá está você a disparar para todo o lado e a perguntar depois.
Você cada vez mais se parece com o D. Quixote dado que avista gigantes onde surgem moinhos…
A sua, dita, superioridade moral em relação à direita, as suas tentativas para en(direita)r as coisas do mundo tornaram-no numa personagem de referência, uma espécie de paradigma dos perdidos e não achados.
Vamos ver como é que você vai reagir a uma segunda desilusão politico-partidária. Das duas três, ou se torna ainda (o que é difícil) mais amargo, ou então, vai dedicar-se definitivamente à literatura tipo “quadros de aldeia” ou ao projecto do monumento ao 25 de Abril em Almeida.
A ver vamos como dizia o ceguinho, ou melhor, em linguagem politicamente correcta: a ver vamos como dizia o invisual…
Mano 69:
«Desilusão» não terei de certeza. Mágoa pelo meu país, sim.
«Desilusão» - dizia Augusto Abelaida in «A palavra é d'oiro» (cito de memória) é o argumento romântico dos burgueses para justificarem a desistência de lutar.
A frase não deve ser assim, mas a ideia é esta.
Aliás, não é o seu caso nem o meu, a desilusão é o pretexto que usam os trânsfugas para mudarem de trincheira.
Há quem não goste de perder nem que tenha de vender a alma. É esta atitude pusilânime que amplia as vitórias e as derrotas.