Os docentes no topo da carreira não reúnem condições para ser avaliados. Com as actuais "mexidas" rede escolar (fechos, agrupamentos, extinção do estudo acompanhado, etc.) muitos ficarão com horário "zero". Embora, como sabemos, o desempenho dos educadores tenha diversas vertentes para além da componente lectiva… Como a avaliação diz respeito ao desempenho, dificilmente são "avaliáveis"...
O problema educativo em Portugal continuará sem rumo e à mercê de condicionalismos orçamentais. A solução desta questão exige uma concertação entre o corpo docente, outros funcionários das Escolas, alunos, encarregados da educação, capacidade física e técnica instalada e, ainda, uma clara posição política sobre a universalidade e a acessibilidade da Escola Pública. Como o actual Governo não mostra qualquer interesse em desenvolver a rede pública escolar, vamos assistir ao seu rápido definhar. Quando a Direita reivindica a inscrição na Constituição de patamares de endividamento (público), penso que seria oportuno levantar a questão de prever (na Lei Fundamental) a afectação de uma percentagem orçamental (mínima) destinada à Educação. O futuro joga-se, também, neste terreno… e não deverá andar ao sabor de interesses imediatos ou instalados.
Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
1789 – A Assembleia Constituinte francesa aprova a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. (Fizeram mais os deputados franceses num só dia do que todos os clérigos desde que o deus de cada um deles criou o Mundo). 1931 – Tentativa de golpe de Estado em Portugal contra a ditadura. (Há azares que se pagam durante duas gerações. Este levou quase 43 anos a reparar). 2004 – O Supremo Tribunal do Chile retirou a imunidade ao antigo ditador Augusto Pinochet. (Vale mais tarde do que nunca).
Comentários
Os docentes no topo da carreira não reúnem condições para ser avaliados. Com as actuais "mexidas" rede escolar (fechos, agrupamentos, extinção do estudo acompanhado, etc.) muitos ficarão com horário "zero". Embora, como sabemos, o desempenho dos educadores tenha diversas vertentes para além da componente lectiva…
Como a avaliação diz respeito ao desempenho, dificilmente são "avaliáveis"...
O problema educativo em Portugal continuará sem rumo e à mercê de condicionalismos orçamentais. A solução desta questão exige uma concertação entre o corpo docente, outros funcionários das Escolas, alunos, encarregados da educação, capacidade física e técnica instalada e, ainda, uma clara posição política sobre a universalidade e a acessibilidade da Escola Pública.
Como o actual Governo não mostra qualquer interesse em desenvolver a rede pública escolar, vamos assistir ao seu rápido definhar.
Quando a Direita reivindica a inscrição na Constituição de patamares de endividamento (público), penso que seria oportuno levantar a questão de prever (na Lei Fundamental) a afectação de uma percentagem orçamental (mínima) destinada à Educação.
O futuro joga-se, também, neste terreno… e não deverá andar ao sabor de interesses imediatos ou instalados.
Até parece que a revisão da Constituição não precisa de 2/3 dos deputados !!!