Islão democrático - uma perigosa utopia
Qualquer governo laico é mais tolerante do que uma teocracia. Com exceção da Coreia do Norte, a mais impenetrável das ditaduras, não conheço tiranias mais abomináveis do que as clericais.
Dizer que há muçulmanos complacentes é um truísmo que não oferece dúvidas, mas ver o Islão como uma doutrina tolerante é desconhecer a intoxicação que, desde tenra idade, é feita às crianças nas madraças e o ódio que as mesquitas destilam contra os infiéis.
Todos sabemos que o Antigo Testamento é a fonte dos monoteísmos e da violência que encerram, que o Deuteronómio e o Levítico não são mais humanos do que o Corão, que os cristãos não eram melhores no extermínio dos seus infiéis – os judeus e muçulmanos –, do que estes últimos no proselitismo com que pretendem aniquilar os judeus e os cristãos.
Na terça-feira e ontem milhares de afegãos protestavam diante da maior base americana no Afeganistão, perto de Cabul, acusando as tropas estrangeiras de terem queimado exemplares do Alcorão. Não sei se é verdade, o que é lamentável, ou mero pretexto e não pretendo discutir aqui, agora, os erros dos países democráticos na ocupação do Afeganistão e, sobretudo, do Iraque, nem o apoio ao sionismo. Refiro-me ao islão, o mais implacável dos monoteísmos, que não desiste do proselitismo demente.
No Egito, a Irmandade Islâmica, vencedora das eleições, quer um presidente próximo do islamismo, expressando uma clara recusa ao apoio do candidato liberal Amr Moussa na eleição presidencial. Na Líbia e na Tunísia as forças democráticas são incapazes de conter o proselitismo que usa as eleições democráticas contra a democracia.
O cristianismo também foi assim e surgem indícios de que não enjeitaria novas cruzadas e a reabilitação do Santo Ofício, mas a secularização dos países onde é dominante e a repressão sobre o clero obrigou-o a ceder à laicidade imposta pelos estados modernos.
Nos países islâmicos a primavera árabe caminha para o previsível fracasso, seguindo o percurso inverso da Europa. O pensamento politicamente correto apresenta a Turquia como exemplo do islamismo moderado, esquecendo a lenta e progressiva perseguição aos setores laicos com que o atual governo vai liquidando a herança de Atatürk.
Quando houver exemplos de países em que os islamitas no poder renunciem à sharia, aceitem a apostasia, respeitem a liberdade de expressão e de culto, e a igualdade entre homens e mulheres; quando os preceitos que observam não forem impostos, nesse dia o islamismo deixa de ser um perigo para a paz e para a liberdade.
Até lá, considero que os princípios do Corão estão na base do fascismo islâmico que pretende submeter o mundo, à semelhança do que pretendeu o cristianismo quando os navegadores portugueses e espanhóis levavam a cruz numa das mãos e na outra a espada.
Ponte Europa / Sorumbático
Comentários
http://www.aljazeera.com/programmes/2011/08/201184144547798162.html
uns... umquarentao's reprimem os Direitos das mulheres - elas são tratadas como uns 'úteros ambulantes' - com o objectivo de obterem....o jardim perfumado
as mil e uma noites e demais literatura erótica reprimida na democrática eurropa
mas aparentemente desde o califado até ao divã....
pegar em extremismos whahabitas
e definir o islão
é o mesmo que pegar em radicais ateus e azeus que partem à martelada a estatuária numa fúria iconoclástica digna dos 1ºs cristãos...e dizer que têm muitas semelhanças é pá com esta maralha...
o despotismo de qualquer tipo não depende do systema religioso ou da sua negação Enver Hoxista
dependem dos códigos que constroem
hoje em dia as mulheres na Europa andavam com lenços pretos na cornadura e xailes e não entravam em cafés e se entravam eram putas...ora em que país islâmico era isto?...
e se arrancavam os cabelos às adúlteras ou se dava porrada nas brasucas e vice-versa nas mães de bragança fêdorentas...se arranja não...isto circa de Pois thiers era um grandecíssimo...
أخاف من أي خطوة اقدم عليهاumquarentao في حياتي ولكن بعد أن ذقت مرارة الخذلان أيقنت بأنه لا شيئ يستحق..
كل الأشياءe-pá!إلا الفقد والخذلان ....