Azar dos Bourbon ou síndrome da semana santa
Um neto do rei de Espanha deu um tiro no pé. O avô deu um tiro mortal no irmão mais velho, há 56 anos. O bisavô, exilado no Estoril, pediu ao filho que lhe dissesse, olhos nos olhos, que foi acidente. Salazar mandou abafar o assunto. Seria indigno transformar o que pode ter sido um acidente trágico num pérfido crime deliberado. Perturbador foi o facto de a arma assassina ter sido uma oferta do genocida Francisco Franco, pormenor referido hoje pelo DN.
Franco quis que Juan Carlos viesse a suceder-lhe mas não esperava que a monarquia pudesse tolerar a democracia.
O educador de Juan Carlos, um general franquista, esteve metido no golpe de Estado fracassado de Tejero Molina e não tive conhecimento do seu julgamento.
Franco quis que Juan Carlos viesse a suceder-lhe mas não esperava que a monarquia pudesse tolerar a democracia.
O educador de Juan Carlos, um general franquista, esteve metido no golpe de Estado fracassado de Tejero Molina e não tive conhecimento do seu julgamento.
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