Reflexão sobre as tragédias
Depois de o Governo e o PR terem restituído ao País um ambiente sem crispação e de se ter esforçado o primeiro a melhorar a vida dos portugueses, fustigaram-nos as habituais tragédias que este ano atingem proporções inauditas.
Sejam os insondáveis desígnios do acaso, a nossa incúria coletiva ou mãos criminosas, a verdade é que os incêndios e as procissões trouxeram ao país a dor, o luto e a desolação.
Podiam, pelo menos os partidos políticos, respeitar a dor e evitar usar as calamidades na luta eleitoral, mas o cinismo e a maldade parecem ser apanágio de quem se alimenta dos desastres e parece ávido de pretextos para conseguir pelo medo o que não consegue pelo mérito.
Quanto aos incêndios parece haver um plano concertado entre as inclemências do clima, o aquecimento global e mãos escondidas por trás das chamas que atearam.
No caso da Madeira, quem se lembraria de que um carvalho bicentenário, frondoso por fora e carcomido por dentro, esperava a hora da devoção para matar e estropiar dezenas de crentes?
Parece-me ridículo atribuir culpas, que na Madeira são municipais, quando o município não é do PSD e no Continente são nacionais se o município é.
Mas não preciso ser jurista para saber que os donos dos terrenos são responsáveis pelos danos materiais causados pela queda de árvores, propagação de fogos ou o desabamento de terras.
E, na Madeira, o terreno era particular e tinha dono o carvalho. Diferente dos incêndios, aqui há a certeza de não ter havido mão criminosa, mas o dono do carvalho assassino é o responsável pelos danos materiais para os quais soem fazer-se seguros.
Ah! Parece que é da paróquia! Seria injusto pedir a demissão do padre.
Sejam os insondáveis desígnios do acaso, a nossa incúria coletiva ou mãos criminosas, a verdade é que os incêndios e as procissões trouxeram ao país a dor, o luto e a desolação.
Podiam, pelo menos os partidos políticos, respeitar a dor e evitar usar as calamidades na luta eleitoral, mas o cinismo e a maldade parecem ser apanágio de quem se alimenta dos desastres e parece ávido de pretextos para conseguir pelo medo o que não consegue pelo mérito.
Quanto aos incêndios parece haver um plano concertado entre as inclemências do clima, o aquecimento global e mãos escondidas por trás das chamas que atearam.
No caso da Madeira, quem se lembraria de que um carvalho bicentenário, frondoso por fora e carcomido por dentro, esperava a hora da devoção para matar e estropiar dezenas de crentes?
Parece-me ridículo atribuir culpas, que na Madeira são municipais, quando o município não é do PSD e no Continente são nacionais se o município é.
Mas não preciso ser jurista para saber que os donos dos terrenos são responsáveis pelos danos materiais causados pela queda de árvores, propagação de fogos ou o desabamento de terras.
E, na Madeira, o terreno era particular e tinha dono o carvalho. Diferente dos incêndios, aqui há a certeza de não ter havido mão criminosa, mas o dono do carvalho assassino é o responsável pelos danos materiais para os quais soem fazer-se seguros.
Ah! Parece que é da paróquia! Seria injusto pedir a demissão do padre.
Comentários
«Quanto aos incêndios parece haver um plano concertado entre as inclemências do clima, o aquecimento global e mãos escondidas por trás das chamas que atearam.»
Caro Carlos Esperança,
Confesso que a sua insistência na tecla do "aquecimento global" a propósito de quase tudo e do seu contrário, é algo que me fascina. No caso concreto, ultrapassa-me como é que um espírito critico com sobejas provas dadas, alinha em tal causalidade ! Isto para mim é um pouco como ouvir o nosso Presidente, um gajo inquestionavelmente inteligente, a falar publicamente da sua crença nas aparições de Fátima . Ou seja: vcs obrigam-me a "rever-me", e isso é optimo. Mas ainda assim há matérias que pelos vistos são Vcs óbvias mas que continuam a escapar ao meu entendimento, mesmo após esforçada revisão. Portanto, ajude-me lá sff: em concreto, qual a relação entre o "aquecimento global" e os incêndios em curso ?!
Merda de nossa senhora, inútil com o gesso que a moldou!
Razão importante para se abandonar a seita de Roma e retirar-lhe o apoio financeiro, mas os portugueses são - termo que os brasileiros costumam usar - umas bestas quadradas ao serviço do cardeal da terra!