Aníbal Silva – ideólogo, escritor e político
Depois das tragédias, em Portugal e no Mundo, já precisávamos de um pouco de humor, da notícia que hilariasse, do evento que pudéssemos aguardar sem medo, previsto para o fim do ano, antes da vacina do coronavírus.
O anúncio de um novo livro do escritor e pensador político, Aníbal Cavaco Silva, não é motivo de espanto. O autor já trouxe para a literatura a experiência das quintas-feiras e outros dias, registadas em gravador, sem a prevaricação oral de tempos verbais rebarbativos e pouco eufónicos dos verbos ‘fazer’ e ‘haver’ onde tropeça.
O Expresso anunciou ontem que Aníbal Siva tem novo livro, sobre uma “experiência de social-democracia moderna”. Não se estranha a vocação literária tardia, o que maravilha é o facto de ter pensamento político e, quem diria, sobre a ‘social-democracia moderna’.
O Professor Silva não é filosófico para fazer a síntese entre o pensamento de Ferdinand Lassalle e o de Kautsky e Eduard Bernstein, grandes teóricos da social-democracia, com reflexões sobre Kant e Darwin, e não se vê nele o ideólogo capaz de refutar o filósofo e pensador Walter Benjamin, que considerou a social-democracia duplamente culpada da ascensão do nazismo alemão, ao ter menosprezado o movimento fascista emergente na Europa e criticado o comunismo.
Só nos resta admitir que, quem viu o sorriso das vacas açorianas, seja capaz de se tornar o arauto da ‘social-democracia moderna’ pensada na Praia da Coelha.
Segundo o Expresso, será uma reflexão crítica e analítica sobre esta [social-democracia] corrente de pensamento político. Ora, tendo o autor sido cúmplice de Passos Coelho, “social-democracia, sempre”, teme-se um neoliberal a falar sobre uma “experiência de comunismo moderno”.
E eu, social-democrata empedernido, não vou ser capaz de acompanhar os avanços do pensamento moderno por tão qualificado intelectual. Prefiro esperar pela publicação da sua gramática moderna.
O anúncio de um novo livro do escritor e pensador político, Aníbal Cavaco Silva, não é motivo de espanto. O autor já trouxe para a literatura a experiência das quintas-feiras e outros dias, registadas em gravador, sem a prevaricação oral de tempos verbais rebarbativos e pouco eufónicos dos verbos ‘fazer’ e ‘haver’ onde tropeça.
O Expresso anunciou ontem que Aníbal Siva tem novo livro, sobre uma “experiência de social-democracia moderna”. Não se estranha a vocação literária tardia, o que maravilha é o facto de ter pensamento político e, quem diria, sobre a ‘social-democracia moderna’.
O Professor Silva não é filosófico para fazer a síntese entre o pensamento de Ferdinand Lassalle e o de Kautsky e Eduard Bernstein, grandes teóricos da social-democracia, com reflexões sobre Kant e Darwin, e não se vê nele o ideólogo capaz de refutar o filósofo e pensador Walter Benjamin, que considerou a social-democracia duplamente culpada da ascensão do nazismo alemão, ao ter menosprezado o movimento fascista emergente na Europa e criticado o comunismo.
Só nos resta admitir que, quem viu o sorriso das vacas açorianas, seja capaz de se tornar o arauto da ‘social-democracia moderna’ pensada na Praia da Coelha.
Segundo o Expresso, será uma reflexão crítica e analítica sobre esta [social-democracia] corrente de pensamento político. Ora, tendo o autor sido cúmplice de Passos Coelho, “social-democracia, sempre”, teme-se um neoliberal a falar sobre uma “experiência de comunismo moderno”.
E eu, social-democrata empedernido, não vou ser capaz de acompanhar os avanços do pensamento moderno por tão qualificado intelectual. Prefiro esperar pela publicação da sua gramática moderna.
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