O camaleão e a sua natureza
Todos os répteis da família Chamaeleonidae e da ordem Squamata são designados por camaleões. Admite-se que haja mais de 150 espécies, uns mais capazes do que outros de se mimetizarem com o meio ambiente.
N a guerra colonial tive no quarto um camaleão, para me livrar dos insetos. A princípio achei-o repugnante, depois habituei-me. O réptil, voraz, não tinha apetência para incomodar os humanos. Diverti-me a apagar e a acender a luz, para o ver mudar de cor.
Apreciava aquela capacidade ímpar de virar cada um dos olhos para sítios diferentes e de os rodar até 360º. Com o tempo esqueci a viscosidade e apreciava a distância a que projetava a língua. Um inseto a sessenta ou setenta centímetros, fixado por um dos olhos, enquanto o outro vigiava um eventual inimigo, era um pitéu ao alcance daquela língua rápida, eficiente e pegajosa.
As enciclopédias referem pertencer a uma família com origem há mais de 100 milhões de anos, quando se separou da família Agamidae, segundo provam fósseis estudados.
É fácil conhecer a vida destes répteis e compreender as capacidades que desenvolveram para assegurarem a sobrevivência face aos predadores, ao longo de milhões de anos.
É mais difícil compreender a semelhança de homúnculos cuja coluna vertebral é frágil e a cor se altera ao sabor da ambição e da pusilanimidade. Sei de um, que Passos Coelho levou para o PSD, que tem características dos camaleões e a mentalidade dos políticos derrotados há 75 anos com a capitulação da Alemanha nazi.
Não o tendo a natureza dotado com cromatóforos, células com moléculas de pigmentos e dotadas da capacidade de refletir a luz, foi buscar essa capacidade à vileza de quem encontra no racismo o caminho da sua ambição.
No camaleão do meu quarto havia a genuinidade de um réptil que procurava sobreviver. No que ora refiro há a maldade de quem perfilha ideias capazes de provocar tragédias e a ambição de ostracizar os mais desprotegidos e perseguir os mais fracos.
Sendo um Hitler de nível paroquial, não sonha com a ‘solução do problema’ de judeus e ciganos, contenta-se em instilar o ódio aos últimos. Há répteis assim e, no início, todos têm êxito.
Há 75 anos acabaram mal.
N a guerra colonial tive no quarto um camaleão, para me livrar dos insetos. A princípio achei-o repugnante, depois habituei-me. O réptil, voraz, não tinha apetência para incomodar os humanos. Diverti-me a apagar e a acender a luz, para o ver mudar de cor.
Apreciava aquela capacidade ímpar de virar cada um dos olhos para sítios diferentes e de os rodar até 360º. Com o tempo esqueci a viscosidade e apreciava a distância a que projetava a língua. Um inseto a sessenta ou setenta centímetros, fixado por um dos olhos, enquanto o outro vigiava um eventual inimigo, era um pitéu ao alcance daquela língua rápida, eficiente e pegajosa.
As enciclopédias referem pertencer a uma família com origem há mais de 100 milhões de anos, quando se separou da família Agamidae, segundo provam fósseis estudados.
É fácil conhecer a vida destes répteis e compreender as capacidades que desenvolveram para assegurarem a sobrevivência face aos predadores, ao longo de milhões de anos.
É mais difícil compreender a semelhança de homúnculos cuja coluna vertebral é frágil e a cor se altera ao sabor da ambição e da pusilanimidade. Sei de um, que Passos Coelho levou para o PSD, que tem características dos camaleões e a mentalidade dos políticos derrotados há 75 anos com a capitulação da Alemanha nazi.
Não o tendo a natureza dotado com cromatóforos, células com moléculas de pigmentos e dotadas da capacidade de refletir a luz, foi buscar essa capacidade à vileza de quem encontra no racismo o caminho da sua ambição.
No camaleão do meu quarto havia a genuinidade de um réptil que procurava sobreviver. No que ora refiro há a maldade de quem perfilha ideias capazes de provocar tragédias e a ambição de ostracizar os mais desprotegidos e perseguir os mais fracos.
Sendo um Hitler de nível paroquial, não sonha com a ‘solução do problema’ de judeus e ciganos, contenta-se em instilar o ódio aos últimos. Há répteis assim e, no início, todos têm êxito.
Há 75 anos acabaram mal.
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