76.º aniversário do seu nascimento

Todos lhe devemos tanto e tão poucos o recordam, como merece.

Há políticos que lhe devem tudo o que foram, e todos somos devedores da liberdade de que gozamos. Uns permanecem eternamente gratos, outros só querem esquecê-lo.

Cavaco Silva foi o mais claro exemplo de quem tudo lhe deveu, sem nunca agradecer, e não sendo o único, foi o mais ingrato, na sua insensibilidade de salazarista reciclado.

Entre a grandeza do homem que arriscou a própria vida ao serviço de todos e um sujeito videirinho, que se serviu de muitos para tratar da vida, há a imensa diferença entre um herói e um oportunista.

Há, na amnésia coletiva, a vergonha da cobardia e a ingratidão dos escravos libertados.

Obrigado, Salgueiro Maia, Capitão de Abril. Todos os dias. Sempre.

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